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terça-feira, 14 de setembro de 2010

INTEGRAÇÃO DE BACIAS PODE SER A SOLUÇÃO PARA REGIÕES SEMIÁRIDAS

A transposição de bacias e a conseqüente introdução de sistemas de regularização decorrente da administração de estoques e fluxos de água, como solução para regiões que sofrem com as secas, proporciona as ferramentas para desenvolvimento econômico e social e sustentabilidade ambiental. As transposições podem reduzir a incerteza da oferta hídrica, viabilizando investimentos.

Nesta quarta-feira (18/08), o painel “Transposição de Bacias em Regiões Semiáridas”, da Segunda Conferência Internacional: Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (ICID 2010), discutiu as necessidades que devem ser observadas nesses empreendimentos frente aos desafios da expansão econômica, sustentabilidade social e ambiental e mudanças climáticas.

O superintendente de Outorga e Fiscalização da Agência Nacional de Águas (ANA), Francisco Viana, apresentou as características do Projeto de Transposição do Rio São Francisco (Pisf). Segundo ele, a maior preocupação da ANA não é com relação ao volume de água transportado para o Nordeste Setentrional, mas com a solidez do arcabouço institucional que o empreendimento requer. “A grande questão é quem vai operar de maneira sustentável a transposição. Nunca houve uma preocupação com a oferta de água, que é mais do que suficiente”, disse.

O ciclo hidrológico está diretamente vinculado às mudanças de temperatura da atmosfera e ao balanço de radiação. Com o aquecimento da atmosfera, de acordo com o que sinalizam os estudos disponíveis, espera-se, entre outras conseqüências, mudanças nos padrões de precipitação (aumento na intensidade e variabilidade das chuvas), o que poderá afetar significativamente a disponibilidade e distribuição nos rios.

Em outras palavras, os eventos críticos, como secas e enchentes, poderão tornar-se mais freqüentes. Por isso, atenção especial deve ser dada às regiões semiáridas. As perspectivas de mudanças climáticas tornam as transposições ainda mais importantes, no entanto, aumentam a necessidades de planejá-las.

De acordo com Peter Van Nierck, especialista da África do Sul, além de integração e instituições, as regiões semiáridas precisam de planejamento. “É preciso planejar antes que os problemas aconteçam. É preciso incluir no planejamento, além de transposição, ações de dessalinização e reciclagem”, disse. O painel abordou ainda questões relacionadas à avaliação dos efeitos positivos e negativos das interligações nas bacias doadoras e nas bacias receptora e tecnologias que podem favorecer e garantir o desenvolvimento sustentável das áreas beneficiadas.

O Ministério da Integração Nacional está presente na ICID 2010 com ações como o Projeto São Francisco e de revitalização, além de outras atividades das Secretarias de Políticas de Desenvolvimento Regional (SDR) e de Programas Regionais (SPR), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

Fonte: site da ANA e Ministério da Integração Nacional

ÁGUAS-VIVAS PARA GERAR ENERGIA SOLAR

Pesquisadores suecos descobriram como utilizar a proteína verde-fluorescente (GFP) das águas-vivas da espécie Aequorea victoria para gerar energia solar.

A proteína é injetada em um substrato de dióxido de silicone, entre dois eletrodos. Quando a luz ultravioleta incide sobre o circuito, a GFP absorve fótons e emite elétrons, gerando uma corrente elétrica.

Como fonte limpa de energia, eis aí uma boa solução. No entanto, é polêmica a decisão de utilizar animais para esse propósito. Os cientistas alegam que há, atualmente, uma superpopulação de águas-vivas – já que elas se reproduzem mais em oceanos com maior grau de toxidade e de acidez, como os que temos, atualmente, devido à alta concentração de carbono no planeta.

Para os pesquisadores, se usássemos o excesso de águas-vivas para produzir energia limpa, diminuiríamos as emissões de carbono e, consequentemente, conseguiríamos reequilibrar a vida nos oceanos.

Você acredita que, nesse caso, vale o uso de animais em experiências científicas?