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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2010 ESVERDEADO!

A ONG ECO VIDA VELHO CHICO deseja a todos os leitores um ano novo de muita PAZ, SAÚDE e PROSPERIDADE. Que nós possamos contribuir para um futuro sustentável, que sejamos multiplicadores do verde! Afinal, somos formadores de opiniões e agentes de mudança, que nossa árvore se fortaleça. UM ANO NOVO ESVERDEADO PARA TODOS!

PRESIDENTE SANCIONA POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

A lei que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima foi sancionada nesta terça-feira, 29 de dezembro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aprovada pelo Senado em novembro último, a Política fixa em lei o compromisso do Brasil em reduzir, até 2020, as emissões projetadas de gases do efeito estufa, entre 36,1% e 38,9%.
Lula fez três vetos ao texto original aprovado no Congresso Nacional, publicados ontem numa edição extra do Diário Oficial da União. O primeiro deles foi solicitado pela Advocacia Geral da União, e trata da proibição de contingenciamento de recursos para o combate às mudanças climáticas. Também foi acatada pelo presidente Lula a sugestão do Ministério de Minas e Energia de vetar o artigo que prevê o paulatino abandono do uso de fontes energéticas que utilizem combustíveis fósseis.
O último ponto vetado abrange itens do artigo 10 da lei, em especial o que limita os estímulos governamentais às usinas hidrelétricas de pequeno porte. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o governo também quer estimular as de médio e grande porte, pois o País não pode prescindir da energia proveniente delas para o seu desenvolvimento.
A meta de diminuição na emissão de gases de efeito estufa é a mesma apresentada pelo Brasil durante a Conferência do Clima, realizada em dezembro em Copenhague (Dinamarca). O detalhamento de como o país a alcançará será fixado por meio de um decreto presidencial, em que estarão especificadas as iniciativas que cada setor da economia deverá tomar. "Não basta ter metas numéricas, é preciso ter os instrumentos que vão garantir que elas sejam atingidas", disse Minc. A expectativa do governo é de que o decreto seja publicado nos primeiros meses de 2010.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PARTICIPE: O CIDADÃO SUSTENTÁVEL

Queremos deixar para nossos filhos um mundo melhor, onde possam viver suas vidas com saúde e alegria. Mas, para que isso aconteça, precisaremos mudar nosso modo de fazer as coisas. E sabemos o quanto é difícil mudar hábitos.
O Cidadão Sustentável veio ajudá-lo a fazer uma importante opção pela vida. Selecionamos algumas ações especialmente para o cidadão comum, já atarefado, mas que quer contribuir para um mundo melhor. São as Ações Sustentáveis. Elas são de fácil execução e não requerem grande investimento financeiro. Podem ser adotadas por qualquer um que tenha vontade de contribuir.
Adote uma Ação Sustentável e você estará dando um passo muito importante, estará se tornando um Cidadão Sustentável.Mas uma andorinha não faz verão. Pedimos que você vá um passo além e convide seus amigos para participar deste saudável movimento. Estes amigos também vestirão a camisa do Cidadão Sustentável, escolhendo uma Ação Sustentável e indicando por sua vez mais amigos...
Participe: www.cidadaosustentavel.com.br

A CAATINGA PODE OU NÃO SER MANEJADA COM SUSTENTABILIDADE?


Matriz energética e consenso não costumam andar juntos. O debate pode esquentar ainda mais quando se trata do polo gesseiro do Sertão do Araripe, onde indústria, ONGs e governo se colocam de um lado e acadêmicos, do outro. No centro da discussão está a lenha obtida no único bioma exclusivamente brasileiro, a caatinga. O primeiro grupo advoga pelo manejo florestal que obedeça a regras rígidas e abasteça calcinadoras de gipsita. A outra turma alerta que não existe estudo, nem é eficiente derrubar-se a mata branca para fazer gesso.


O polo gesseiro fica no Araripe e está praticamente no coração da caatinga. É aquela região mais ao interior de Pernambuco, próxima do sul do Piauí e sul do Ceará. Não é mera coincidência estar lá a área mais degrada do bioma. A produção de gesso, que abastece 95% do que é consumido no país, é apontada como responsável pela abertura de clarões na mata.A região concentra jazidas que exigem pouco para extração da gipsita. O minério branco só precisa passar pelos fornos das 139 calcinadoras para se transformar em gesso. Esse processo, que na maioria das vezes utiliza a vegetação da caatinga como combustível, é responsável por uma taxa de desmatamento alta.


Dados da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco apontam que para a produção de 1,3 milhão de toneladas de gesso no Sertão do Araripe são necessários 1 milhão de metros cúbicos de lenha. A participação dos recursos florestais para produção desta energia chega a 93% (o restante vem da poda de cajueiros cearenses). A taxa é elevada mesmo para a região conhecida pela ausência de recursos hídricos e oferta de eletricidade limitada. Em todo semiárido, 40% da matriz energética vem da lenha, de acordo com o Ibama.


domingo, 13 de dezembro de 2009

COP-15: RESUMO DA PRIMEIRA SEMANA



Depois de vários meses de reuniões preparatórias e muitas expectativas (otimistas e pessimistas) a 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP-15) teve início na segunda-feira, 7 de dezembro, em Copenhague, capital da Dinamarca. É lá que estão os representantes de 192 países, que tentam chegar a um acordo sobre as formas de combater as mudanças climáticas.

Os primeiros discursos no Bella Center buscaram pressionar os chamados líderes mundiais no que diz respeito à elaboração de um pacto climático global capaz de substituir o Protocolo de Kyoto. Em um dois momentos mais marcantes, o vídeo de abertura do evento procurou lembrar que “nós temos o poder de mudar o mundo”.

Enquanto o primeiro dia contou com reuniões técnicas e pouca emoção, o segundo ficou marcado por um texto que vazou para o jornal inglês The Guardian. A princípio, o esboço assinado pela Dinamarca, Reino Unido e Estados Unidos propunha mais poder para os países ricos, redução da influência da ONU nas negociações e o abandono total do Protocolo de Kyoto, mas horas depois as Nações Unidas esclareceram que o rascunho não passava de um “papel informal”.

Informações oficiais mesmo somente no quarto dia de COP-15, quando um esboço oficial foi divulgado na mesa da conferência. O texto propõe a limitação da temperatura do planeta entre 1,5ºC e 2ºC nas próximas décadas. Mais do que isso: cita que os países em desenvolvimento precisam se comprometer com metas de redução de emissões dos gases-estufa, a depender das quantias que receberão das nações ricas. O rascunho ainda será analisado.

Ações

A União Europeia (UE) informou que repassará US$ 3,5 bilhões (em três anos) aos países em desenvolvimento, no intuito de que eles possam combater às mudanças climáticas. Um dia antes, a ONG ambientalista WWF criticou publicamente a proposta da UE de reduzir em 20% suas emissões de CO2 até 2020. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, defende que um novo acordo climático deverá ter peso de lei no prazo de seis meses.

Quem surpreendeu em Copenhague foi à delegação de Tuvalu. Já ouviu falar? Pois é. Esse pequenino país-ilha da Oceania foi capaz de suspender as negociações durante algumas horas no dia 9. Na condição de um dos maiores afetados pelas mudanças climáticas, o país exige que um novo acordo mais restritivo do que o assinado em Kyoto seja estabelecido.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que a década 2000-2009 deverá ser a mais quente dos últimos 160 anos. Atualmente, o ano de 2009 é o quinto mais caloroso desde 1850, quando a entidade passou a monitorar o clima do planeta. Os dados detalhados serão apresentados na COP-15.

Em Copenhague, o setor de aviação se comprometeu a reduzir suas emissões de gases-estufa em 50% até 2050. A proposta também inclui melhorar a eficiência do combustível usado em aeronaves em 1,5% ao ano até 2020, por meio de investimentos em biocombustíveis.

E a postura dos países ricos na COP-15 está longe de agradar ao governo brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, classificou as metas tímidas de algumas nações como um “jogo de cena”. A Câmara dos Deputados aprovou a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) – medida que deverá ser destacada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Dinamarca. A Presidência da República, por sua vez, lançou um site para divulgar a participação governamental no evento.

Já que o assunto é Brasil, o secretário-executivo da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, afirmou que os governos ricos devem apoiar os projetos de mitigação das mudanças climáticas do país.

Também merecem destaque as manifestações da sociedade civil organizada por todo o mundo, com o objetivo de que os líderes mundiais sejam sensibilizados pela situação atual do planeta, e entrem num entendimento até o dia 18 deste mês, quando termina a COP-15.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ROCK CIDADÃO - 12/12/2009

Rock Cidadão

Cidadania com muito rock n' roll!

Dia 12 de dezembro

No Centro de Cultura Lindinalva Cabral

A partir das 16h

Doe 1 kg de alimento não perecível e assista aos shows.

ATENÇÃO: deposite o seu alimento no ponto de coleta da sua escola ou no posto de coleta no show.

Apoio:

- Foto Center
- Diretório Acadêmico de Pedagogia da UNEB
- Prefeitura Municipal de Paulo Afonso

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL DO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO


O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Projeto de Integração da Bacia do Rio São Francisco às Bacias do Nordeste Setentrional detalha os objetivos sociais, econômicos e ambientais do empreendimento, que pretende assegurar o fornecimento de água ao semi-árido nordestino, cuja população, sem essa alternativa, será obrigada a migrar. Estudos científicos revelam que, em curto prazo, o Nordeste mais seco enfrentará um estresse hídrico que se agravará ao longo deste século.

Para fazer o download entre na página da web do Ministério da Integração:

http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/integracao/rima.asp

PONTO DE ÔNIBUS COM GARRAFAS DE VIDRO E ENERGIA SOLAR

onibus-01.jpg

Este não é o primeiro ponto de ônibus sustentável do mundo, mas certamente poderia ser um dos mais originais. Projetado pelos alunos da Universidade de Design de Kentucky, o ponto utiliza garrafas de vidro recicladas iluminadas por lâmpadas LED, criando um efeito impactante em quem aguarda o próximo ônibus.

Toda a peça é isolada em um vidro de segurança e a energia que acende as lâmpadas é fornecida por painéis solares dispostos no teto do ponto. Mas o melhor do projeto é que não se trata apenas de um protótipo, e sim de um ponto de ônibus real, localizado em Lexington, no Estado de Kentucky, nos Estados Unidos.

O abrigo foi construído como parte de uma iniciativa voluntária de uma organização sem fins lucrativos chamada Arte em Movimento para atender aos motoristas de ônibus locais.

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Ao ler um estudo federal que afirmava que esse tipo de arte era capaz de aumentar o número de usuários de transporte públicos, os membros da Arte em Movimento decidiram criar um concurso nacional que revelasse o melhor design para um ponto de ônibus.

A criação dos alunos da Universidade de Kentucky foi uma das três finalistas e ganhou um prêmio de $4 mil. “A capacidade de inovação do projeto inspirou muitas empresas locais e pessoas a doarem seu tempo, recursos e competências para construir o projeto”, informaram os organizadores do concurso.

domingo, 6 de dezembro de 2009

BRASILEIROS SÃO OS MAIS PREOCUPADOS COM O AQUECIMENTO

Falta pouco tempo para a COP-15 e, a fim de pressionar os líderes globais que estarão presentes na reunião, o Instituto Pew Research Center, dos EUA, divulgou uma pesquisa – realizada em 25 países –, que mostrou que a preocupação com o clima é “amplamente compartilhada em todo o mundo”, nas palavras dos próprios realizadores do estudo.

Ainda assim, foram os brasileiros que mais se destacaram nos resultados. 90% dos 800 entrevistados consideraram que o aquecimento global é um “problema muito sério”, o que colocou o Brasil como número 1 no ranking dos países conscientes da pesquisa.

Os argentinos ocupam a segunda posição da lista, com um percentual bem abaixo do brasileiro: 69% deles se preocupam com as mudanças climáticas. Os últimos lugares do ranking ficaram por conta dos EUA (44%) e da China (30%) – ironicamente, os dois países que lideram a lista das nações que mais poluem no planeta.

Mas, quando o assunto foi ter disposição para fazer algo que, de fato, ajude a combater o aquecimento global, os chineses se destacaram e ocuparam a primeira posição do ranking. Isso porque 88% deles estão dispostos a pagar preços mais altos de energia e 82% concordam que os países devam reduzir o ritmo do crescimento econômico para proteger o meio ambiente.

Os índices do Brasil foram mais baixos, mostrando que nem todos os brasileiros que se preocupam com as mudanças climáticas estão dispostos a fazer grandes sacrifícios para combatê-las. 79% concordam em diminuir o ritmo macroeconômico do país e 48% pagariam preços mais altos pela energia.

Ainda assim, os índices da pesquisa, de uma forma geral, foram considerados positivos para os pesquisadores do Pew Research Center e, segundo eles, servem para mostrar aos líderes que estarão em Copenhague que o mundo todo está de olho no que acontecerá com o clima daqui pra frente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ECOTURISMO REDUZ POBREZA NA BAHIA


Em oito anos do Projeto Tamar de conservação de tartarugas marinhas na região, a renda familiar de pescadores triplicou. Entre 1999 e 2007, saltou de US$ 300 para US$ 900. Antes, a água encanada e a eletricidade não chegavam a nenhuma das casas da área, no município de Mata de São João. Agora, a água atende a 95% dos domicílios e todos os domicílios contam com luz elétrica.


Estes são alguns dados destacados no levantamento Conservação e Ecoturismo no Brasil e no México, desenvolvido pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG). Com os resultados, o relatório sugere que a parceria entre turismo e preservação seja uma relação bastante proveitosa, para ambas partes.

Ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o Projeto Tamar trabalha com pesquisa e ações educativas para preservação das tartarugas. Em meados dos anos 80, passou a receber turistas interessados em observar os animais. Os incentivos ao turismo ecológico se transformaram em uma alternativa econômica para os trabalhadores, destaca o antropólogo David Ivan Fleischer, autor do estudo.

Ivan Fleischer aponta que, antes do turismo, a renda das famílias da Praia do Forte vinha da pesca e que, mal orientados, os pescadores eram uma ameaça às tartarugas. Segundo ele, apenas a existência de uma lei ambiental de proteção não bastaria. “A incapacidade de adaptação a regras ambientais faz com que os pescadores abandonem seus modos de vida tradicionais”, afirma.

Pesca amiga do meio ambiente

Porém, com as iniciativas de preservação, pescadores foram contratados para ajudar a encontrar ninhos de tartarugas e, como resultado, os projetos ganharam importantes aliados para a conservação, diz o pesquisador. “Por meio de treinamento e capacitação, comunidades locais foram capazes de passar de uma economia de subsistência para uma economia bem sucedida e orientada para serviços”, conclui Fleischer.

Além do Tamar, na Bahia, o relatório também apresenta o Centro Mexicano de la Tortuga, na região de Oaxaca. No México, a lei contra a caça de tartarugas é de 1992, mais recente que a do Brasil, de 1980. No mesmo intervalo de oito anos, com a atuação de projetos semelhantes ao Tamar, a renda na praia de Mazunte cresceu 17%, de US$ 600 para US$ 700. Assim como na Bahia, nenhuma das casas tinha energia elétrica ou água encanada, e em 2007 todas já possuíam a estrutura.

As praias brasileira e mexicana também conquistaram melhorias em saúde e educação. Em cada uma delas, três escolas foram construídas no período. Praia do Forte ganhou um hospital e Mazunte passou a contar com uma clínica médica

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

RECICLAGEM DE PLÁSTICO

Por mais que se discuta, a verdade é que já não podemos viver sem o plástico. Seja na sacola do supermercado, nas garrafas de bebidas, nos filmes para fraldas descartáveis ou na bolsa para soro medicinal, o plástico está em todos os lugares. Mas apesar das suas vantagens, ele também traz sérios riscos para o planeta. A reciclagem é uma possível solução para o problema, mas como ela funciona?

O plástico

Para início de conversa, é bom sabermos exatamente o que é o plástico. Uma definição do portal Reciclagem.net diz que “plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo”. A fabricação ocorre quando grandes cadeias moleculares (os tais polímeros), que, por sua vez, são formadas por moléculas menores (monômeros), são unidos em um processo chamado polimerização.

Apesar de encontrarmos na natureza polímeros naturais, como em algodão, madeira, cabelos, chifre de boi e látex, a fabricação do plástico exige a utilização de polímeros sintéticos, extraídos do petróleo por meio de uma série de reações químicas.

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Existem dois tipos de plásticos: os termoplásticos e os termofixos (que não são recicláveis).

Existem dois tipos de polímeros: os termoplásticos e os termofixos. Os primeiros são os plásticos que não sofreram alterações em sua estrutura química durante o aquecimento e que podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Já os termofixos são plásticos que, após moldados, não podem ser fundidos e remoldados novamente, portanto não são recicláveis.

Os termoplásticos podem ser de diversos modelos, como Polietileno de Baixa Densidade (PEBD); Polietileno de Alta Densidade (PEAD); Policloreto de Vinila (PVC); Poliestireno (PS); Polipropileno (PP); Politereftalato de Etileno (PET); Poliamidas (náilon) e muitos outros. Já os termofixos podem ser baquelite, Poliuretanos (PU) e Poliacetato de Etileno Vinil (EVA), poliésteres, resinas fenólicas, etc.

Todos os plásticos possuem algumas características físicas e de degradação térmica diferentes, que contam na hora da reciclagem. Por conta disso, eles foram separados em categorias e identificados por números. Confira:

pet2.jpg 1 - Politereftalato de etila (PET) – ex: garrafas de refrigerantes, sucos, água mineral e óleo de cozinha.
pead.jpg 2 - Polietileno de alta densidade (PEAD) – ex: sacolas de compra, frascos de iogurte, embalagens de xampu e produtos de limpeza.
v.jpg 3 - Policloreto de vinila (V) – ex: vinil não-plastificado em garrafas transparentes, vinil plastificado em mangueiras, solas de sapato, tubos.
pebd.jpg 4 - Polietileno de baixa densidade (PEBD) – ex: forro de plástico preto, tampas de potes de sorvete, cestos de lixo.
pp.jpg 5 - Polipropileno (PP) – ex: pacotes de batata frita, canudos, embalagens transparentes.
ps.jpg 6 - Poliestireno (PS) – ex: talheres de plástico, copos para bebidas quentes, embalagens de comida, caixas de frutas.
outros.jpg 7 - Outros (ABS) – ex: os demais tipos de plástico, como acrílico e náilon.

Reciclagem

Todas essas substâncias, quando depositadas em lixões e aterros, podem dificultar a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, impermeabilizar o solo e, quando queimados indevidamente e sem controle, liberar substâncias nocivas ao homem e ao meio ambiente, como ácido clorídrico e dioxinas.

Além de evitar esses problemas, a reciclagem do plástico traz outros benefícios, como aumento da vida útil dos aterros, geração empregos e renda e economia de energia.

Existem três tipos de reciclagem do plástico:

Reciclagem primária ou pré-consumo. É feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, que são limpos e fáceis de identificar. Tecnologias convencionais de processamento transformam esses resíduos em produtos com características de desempenho equivalentes às daqueles fabricados a partir de resinas virgens.

Reciclagem secundária ou pós-consumo. Acontece com os resíduos plásticos recolhidos em lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. É feita com os mais diversos tipos de materiais e resinas que são separados e passam por um processo ou por uma combinação de operações para serem transformados em outros produtos.

Reciclagem terciária. É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustívei, por processos termoquímicos. Esses plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

Para se reciclar o plástico, é preciso separar, moer e lavar o material, secar com batedores e sopradores (que farão uma secagem parcial) e depois com aglutinadores (que farão a secagem definitiva). Depois esse material será fundido, resfriado, granulado e transformado, enfim, em matéria-prima.

Essa “nova” substância poderá ser utilizada na fabricação de inúmeros produtos, como garrafas, frascos, baldes, cabides, pentes, “madeira-plástica”, cerdas, vassouras, sacolas, filmes, painéis para a construção civil e outra infinidade de opções.

Fazendo a sua parte

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A lixeira vermelha é utilizada para separar o plástico reciclável/Foto: MRV

Nós, consumidores, podemos ajudar separando os plásticos recicláveis dos não-recicláveis.

Os plásticos recicláveis são: garrafas, tampas, embalagens de higiene e limpeza, garrafas PET, CD e DVD, tubos vazios de creme dental, utensílios plásticos, como canetas e escovas de dente, potes de todos os tipos, sacos de supermercado, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e tubulações.

Os não recicláveis são: fraudas descartáveis, adesivos e embalagens com lâminas metalizadas, como bombons, biscoitos e outros produtos alimentícios, cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma e embalagens a vácuo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

AUTO DE NATAL POPULAR

Tendo em vista a sua proposta social e a comemoração de um dia tão importante, essa é a oportunidade ímpar que o SESC – Serviço Social do Comércio, encontrou de encerrar as atividades do ano letivo de 2009 e, principalmente, agradecer a nossa clientela por tamanha reciprocidade, oferecendo-os mais um serviço de qualidade, bem como estreitar os laços Família X Unidade Escolar Sesc LER X Comunidade Pauloafonsina.

O espetáculo “Auto de Natal Popular” que, por meio das artes integradas – Dança, Teatro e Música – retrata, através das manifestações culturais populares – Pastoril, Reisado, Bumba-meu-boi e Xaxado – a história do nascimento do menino Jesus, incorporando elementos simbólicos da nossa cultura, conduzindo-nos a vivenciar as riquezas e as nossas raízes culturais, resignificando o ciclo natalino com muita cor e alegria.

PROGRAMAÇÃO

• DIA 23 de dezembro de 2009 (quarta-feira).
- Início: 19h
- Local: Quadra Poliesportiva do SESC Ler Paulo Afonso.
- Público Alvo: Alunos (Educação Infantil, E.J.A., Habilidades de Estudos) do SESC Ler e seus Familiares, Servidores do SESC Ler e seus familiares, Fornecedores do SESC Ler, Comunidade dos bairros BTN I, BTN II, BTN III e Rodoviário.
- Recepção com entrega de cartões natalinos para os convidados.
- Acomodação.
- Celebração da Santa Missa.
- Apresentação do espetáculo “O Auto de Natal Popular” – APDT – Associação Pauloafonsina de Dança e Teatro.

• DIA 24 de dezembro de 2009 (quinta-feira).
- Início: 21h
- Local: Pátio da Catedral Nossa Senhora de Fátima.
- Público Alvo: Servidores do SESC Ler e seus familiares, Comunidade dos bairros Centro, Perpétuo Socorro, Alves de Souza, Sal Torrado.
- Recepção com entrega de cartões natalinos para os convidados.
- Acomodação.
- Celebração da Santa Missa.
- Apresentação do espetáculo “O Auto de Natal Popular” – APDT – Associação Pauloafonsina de Dança e Teatro.

Maiores Informações: (75) 3282-6377

SONORA BRASIL – 4º ETAPA 2009

COM O TEMA “VIOLÃO BRASILEIRO”, EM SUA DÉCIMA SEGUNDA EDIÇÃO, O PROJETO “SONORA BRASIL” TRAZ AO PÚBLICO UM PANORAMA DA OBRA VIOLONÍSTICA DESENVOLVIDA NO PAÍS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS. O PAINEL CONFIGURA-SE POR MEIO DE CONCERTOS QUE FAZ CIRCULAR MÚSICA ERUDITA EM TODO PAÍS. E, EM PAULO AFONSO, REALIZAR-SE-Á NO DIA 08 DE DEZEMBRO, ÀS 19h, NO AUDITÓRIO DO SESC LER UM CONCERTO COM OS VIOLONISTAS NICOLAS DE SOUZA BARROS – RJ E ALUÍSIO LAURINDO JÚNIOR – PA, QUE INTERPRETARÃO OBRAS DE COMPOSITORES DAS CINCO REGIÕES BRASILEIRAS.

VAGAS LIMITADAS!
CONVITES EXCLUSIVAMENTE ANTECIPADOS NO SESC LER PAULO AFONSO.

INFORMAÇÕES: (75) 3282-6377

MOSTRA DO CINEMA FRANCÊS CONTEMPORÂNEO

APRESENTAÇÃO

Uma das prioridades do Ano da França no Brasil, é mostrar uma França moderna, aberta e diversificada, através de projetos, como: Mostra do Cinema Francês Contemporâneo, em que o SESC Nacional foi um dos primeiros parceiros a mostrar interesse em participar dessa festa da cultura francesa no Brasil. Visto que, o SESC é uma instituição de vanguarda, sendo assim, está sempre antenada com os acontecimentos em voga e, por extensão, faz chegar em 265 locais de difusão audiovisual do SESC, e um desses locais é a Unidade SESC Ler Paulo Afonso, que recebe este projeto, com a disponibilidade de realizá-lo com afinco para que a sua execução seja um sucesso.
PROGRAMAÇÃO

• DIA 28 de novembro de 2009 (sábado).
- Início: 13h às 17h / 18h às 22h
- Local: Auditório do SESC Ler Paulo Afonso.
- Público Alvo: Comerciários de Bens, Serviços e Turismo, Fornecedores do SESC Ler, seguimentos da sociedade local.

SESSÃO VESPERTINA

- Abertura: Palestra “Um Olhar sobre o Cinema Francês Contemporâneo”, com a jornalista e roteirista Ana Paula Sampaio Guedes.
- Exibição do filme: A França – Drama – duração 102’
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

- Exibição do filme: Até Já – Drama – duração 95’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

SESSÃO NOTURNA

- Exibição do filme: Assassinas – Drama – duração 97’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

- Exibição do filme: De Volta à Normandia – Documentário – duração 113’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

• DIA 29 de novembro de 2009 (domingo).
- Início: 9h às 12h / 14h às 18h
- Local: Auditório do SESC Ler Paulo Afonso.
- Público Alvo: Comerciários de Bens, Serviços e Turismo, Fornecedores do SESC Ler, seguimentos da sociedade local.

SESSÃO MATUTINA

- Exibição do filme: O Último dos Loucos – Drama – duração 96’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

- Exibição do filme: Povoado Number One – Drama – duração 100’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

SESSÃO VESPERTINA

- Exibição do filme: A Esquiva – Comédia dramática – duração 117’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

- Exibição do filme: Tudo Perdoado – Drama – duração 105’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

OBJETIVO
Oportunizar a nossa clientela, bem como a comunidade em geral vivências artísticas, a fim de que desenvolvam e aprimorem o gosto pela Arte, assim como o seu envolvimento em despertar o senso crítico diante das múltiplas possibildades que a sétima arte oferece a memória coletiva. Sendo assim, todos esses elementos fazem da Mostra do Cinema Francês Contemporâneo um dos projetos mais importantes da programação audiovisual do Ano da França no Brasil e, o SESC Ler Paulo Afonso sente-se feliz em poder fazer parte da viabilização deste projeto.
MAIORES INFORMAÇÕES: (75) 3282-6377

DROGAS X MEIO AMBIENTE

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) a produção de 1 grama de cocaína leva à destruição de 4m² de florestas. E 100 gramas da droga são o suficiente para contaminar 20 litros de água, além de gerar 60 kg de sujeira.

Danos

O diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Cebrid, da Universidade Federal de São Paulo, Elisaldo Luiz de Araújo Carlini, explicou à Rádio ONU, de São Paulo, sobre como a produção da cocaína pode afetar ao meio ambiente:

“A cocaína é obtida de uma planta, a coca, e toda planta exige um terreno para poder crescer, ser cultivada. Mas ela não pode ser plantada em terrenos que já estão desbravados, pois é uma plantação criminosa, clandestina, então tem que ser colocada em locais de difícil acesso, no meio de florestas. E é isso que é responsável pela grande degradação do meio ambiente. Os traficantes mantêm essas plantações clandestinas em locais de difícil acesso, e para fazerem suas plantações, eles simplesmente acabam roubando a mata nativa, natural, prejudicando o meio ambiente.”

Carlini alertou ainda para os danos causados durante a extração da droga.

“Para você extrair a cocaína, você tem que usar muitos poluentes, bastante ruins para a natureza. Se usa ácido sulfúrico, pode se usar permanganato de potássio, soda cáustica, ácido clorídico, gasolina, éter sulfúrico, uma quantidade muito grande de poluentes, em quantidades bastante grandes. Esse material extrai a cocaína das folhas que foram maceradas, e depois se extrai a cocaína que foi retirada, ou seja, tem que jogar fora esses poluentes para se obter a cocaína. E isso é outra coisa que contamina a natureza, os lençóis freáticos, os rios, os lagos, enfim”, explicou.

Média Mundial

No sudeste asiático, Camboja, Indonésia e Filipinas têm a taxa de desmatamento mais rápida do mundo, de acordo com dados da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO).

Eles estão perdendo mais de 2% de sua floresta ao ano, enquanto a média mundial anual é de 0,18%.

Fonte: Eco planet

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO É APROVADA

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) começará a cobrar pelo uso da água na bacia do rio São Francisco no ano de 2010. A decisão foi tomada durante uma reunião na cidade de Três Marias (MG) no inicio de novembro.

Os recursos arrecadados serão aplicados unicamente em ações de recuperação da bacia, definidas pelo (CBHSF). A cobrança começará após a aprovação dos mecanismos e valores pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e a instalação da agência de água da bacia, processo que deverá ocorrer no primeiro semestre de 2010.

Segundo o Comitê, pagarão pela água aqueles usuários que captarem a partir de 4 litros por segundo, como: empresas de saneamento das cidades ribeirinhas, indústrias, fazendas e o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.

O Projeto São Francisco é um empreendimento do governo federal, sob a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, destinado a assegurar a oferta de água em 2025 a cerca de 12 milhões de habitantes de pequenas, médias e grandes cidades da região semi-árida dos Estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Os usuários que captarem mais de 4 litros/segundo pagarão R$ 0,01 por metro cúbico (mil litros). Já o metro cúbico de água consumida custará R$ 0,02. O maior valor será o do quilo de carga orgânica lançada no rio São Francisco, que custará R$ 0,07.

Em rios de domínio da União – aqueles que cortam mais de uma unidade da Federação ou que passam pelo Brasil e por outros países – a cobrança já está em funcionamento. Na bacia do rio Paraíba do Sul (MG, RJ e SP) ela é feita desde 2003 e na dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (MG e SP) desde 2006. Em ambas já foram arrecadados R$ 100 milhões até o momento. Como a bacia do São Francisco engloba sete unidades da Federação, será a terceira de domínio da União a cobrar pelo uso de suas águas.

A cobrança pelo uso da água é um dos instrumentos de gestão previsto pela Lei nº 9.433/97, conhecida como “Lei das Águas”, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos. Ela tem como um de seus fundamentos o princípio de que a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. Além disso, a cobrança não é um imposto, mas um preço público, fixado a partir de um pacto entre os usuários de água, sociedade civil e poder público, no âmbito do comitê de bacia. O Ministério da Integração Nacional é membro do Comitê de Bacia do São Francisco e tem na bacia diversos empreendimentos que fazem uso da água.

Com informações da Agência Nacional de Águas

EMBALAGEM DE XAMPU VIRA VASO DE PLANTAS

Os designers estão cada dia mais preocupados com os impactos dos seus produtos no meio ambiente. Por conta disso, muitos já estão adaptando as criações para que elas causem o mínimo de prejuízo possível. Um exemplo é a criação do designer Yun Hwan Sung. Ele criou uma embalagem para produtos de higiene (como xampus e condicionadores) que se transforma em vaso para plantas após o uso.

A preocupação veio quando o profissional soube que 77% de todas as garrafas plásticas produzidas no mundo acabavam despejadas sem nenhum tipo de tratamento em lixões e aterros sanitários, gerando toneladas de lixo todos os dias.

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Ele então projetou uma embalagem que pudesse ser reaproveitada, reduzindo o desperdício de matérias-primas e prolongando a vida útil do produto. A Seed in the Bottle é feita de plástico reciclável e possui uma estrutura que permite o usuário remontar a embalagem de forma que ela vire um vaso de plantas.

É preciso apenas retirar as tampas e inverter um dos lados, que servirá de base. A outra ponta será o local por onde a planta irá crescer. Ervas, temperos e pequenas mudas podem ser utilizados na embalagem.

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Com o vaso montado, basta encher com terra, jogar as sementes e regar. Para garantir que todo o processo saia conforme o planejado, a parte da frente da embalagem traz sementes para serem plantadas na garrafa. Quem for comprar poderá escolher entre hortelã, alfazema e alecrim.

O designer não informou se o projeto vai sair do papel, nem quando isso poderá acontecer. Mas fica a boa ideia.

sábado, 14 de novembro de 2009

BRASIL VAI REDUZIR 38,9% DOS GASES ESTUFA

O governo brasileiro assumiu o compromisso voluntário de reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 36,1% a 38,9% até 2020. O anúncio da decisão foi feito pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, na tarde de sexta-feira, 13 de novembro, e significa que o país tentará conter a alta dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na próxima década, ao levar em conta o cálculo do que as tendências indicarem. Com a medida, o Brasil não chegará a fixar uma meta compulsória na 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), em dezembro, na Dinamarca.


Com a proposta voluntária de redução, o governo pretende que o país deixe entre 975 e 1062 milhões de toneladas de gás carbônico na próxima década. Também participaram da reunião, que durou 1h45, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente), Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia), Franklin Martins (Comunicação Social), Antônio Patriota (interino do Ministério das Relações Exteriores), Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, e Luiz Pingueli Rosa, coordenador-geral do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Em suma, o Brasil tentará conter uma tendência de crescimento das emissões, ao adotar medidas capazes de amenizar os problemas ambientais e socioeconômicos que seriam causados, caso o governo não se comprometesse com nenhum objetivo nesse sentido. Sobre esse ponto, Dilma foi enfática ao adiantar que a delegação brasileira na COP-15 não vai aceitar, sob hipótese alguma, pressões para que o país incorpore metas compulsórias, a exemplo do que se reivindica acerca das nações desenvolvidas.
Fonte: Eco Planet

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ORGÂNICOS TERÃO SELO AMBIENTAL

Um selo será impresso nas embalagens dos produtos orgânicos certificados pelo sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, a partir de 2010.

Os requisitos para a utilização do selo já foram publicados no Diário Oficial da União. O seu uso está sujeito à verificação com as normas regulamentadas pelo Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC), credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Os interessados em informações sobre produtos orgânicos podem acessar a página "Orgânicos - Entre para o mundo da vida saudável, prefira alimentos orgânicos", no endereço www.prefiraorganicos.com.br. Lançado no último dia 28 de outubro, o endereço registrou mais de dois mil acessos em 10 dias.

APOIO PARA PROJETOS DE CONSERVAÇÃO MARINHA


A costa brasileira tem uma extensão de, aproximadamente, 7500 km – sendo considerada uma das maiores do mundo – e, embora mais da metade da população do país esteja concentrada no litoral, a região recebe pouca atenção no que diz respeito à sua conservação ambiental.

A fim de estimular a preservação dos ecossistemas marinhos e costeiros – margeados, em grande parte, pela Mata Atlântica –, a Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, lançou o Edital Costa Atlântica, que disponibilizará até R$ 300 mil para iniciativas brasileiras que visem a criação e consolidação das Unidades de Conservação Marinhas do país.

Além disso, como novidade, em sua terceira edição, o Edital, ainda, incentivará financeiramente projetos de preservação e uso sustentável de manguezais e restingas, que, atualmente, são os ambientes costeiros, associados à Mata Atlântica, que mais têm sofrido com a ação humana.

Os interessados em participar podem apresentar suas propostas, sob a liderança de uma ONG, até o dia 20 de novembro para a Fundação. Cada projeto selecionado receberá um incentivo máximo de R$ 40 mil, destinado à preservação da biodiversidade e ao uso sustentável dos ambientes marinhos e costeiros.


III Edital Costa Atlântica
Inscrições até o dia 20 de novembro
Mais informações no site da Fundação SOS Mata Atlântica

sábado, 31 de outubro de 2009

LEI SECA E O MEIO AMBIENTE

No Brasil entrou em vigor no último dia 20 de junho a lei nº 11.705 (famigerada “Lei Seca”), que altera o Código de Trânsito Brasileiro e descreve em sua redação que é proibido ao motorista dirigir com qualquer taxa de álcool no sangue.

Sem dúvidas o legislador fez o seu papel visto que está mais do que provado quanto o álcool prejudica o nível de atenção e velocidade de reflexo do motorista. Mas qual a relação desta lei com o Meio Ambiente? Pode não parecer, mas é grande.


Antes da lei, diversos amigos iriam a uma festa no final de semana, para se divertir, comer e, é claro, ingerir bebida alcoólica, cada um em seu carro, quando muito em duas pessoas no mesmo veículo. Com a implantação da Lei Seca as pessoas passaram a se organizar para dividirem um único carro em quatro ou cinco amigos, assim apenas um deles, o “motorista da vez”, não ingere bebida alcoólica e poderá voltar dirigindo sem nenhum problema. Nem é preciso dizer que essa seria a atitude correta a qualquer tempo, com ou sem a lei, com ou sem fiscalização, mas infelizmente parece que as atitudes só mudam quando se atinge o bolso (e a carteira de habilitação).

Mas voltando a questão ambiental, já deu para perceber que muitos carros deixaram de trafegar graças a essa lei, que portanto não apenas houve reduziu os índices de mortalidade no trânsito mas também as emissões de gases nocivos gerados pelos automóveis.

Assim, só podemos parabenizar iniciativas como esta que, de forma indireta, proposital ou não, traz benefícios consideráveis a saúde, segurança e ao meio ambiente.
Fonte: Eco planet

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PRESIDENTE VISITA OBRAS DO SÃO FRANCISCO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma vistoria nas obras de revitalização e integração do rio São Francisco. Durante a viagem de três dias, o presidente percorreu os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Paraíba, acompanhado de governadores e ministros.

Em seu programa de rádio “Café com o Presidente”, Lula afirmou que o projeto do São Francisco é vital para o País porque, além de recuperar as margens do rio, levará saneamento básico e água a milhões de pessoas afetadas pela seca. “Esse canal, na verdade, vai levar água para mais de 12 milhões de pessoas entre os estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Ceará. São as pessoas que vivem o drama da seca mais forte do que qualquer outro cidadão brasileiro. Ou seja, é uma coisa secular”, disse, acrescentando que a água vai perenizar rios da região, além de manter o nível dos açudes em um patamar que viabilize a pequena agricultura e a irrigação nestes estados.

A revitalização do São Francisco vai custar mais de R$ 6 bilhões de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A meta é concluir parte dela já no ano que vem e outra em 2012. O presidente lembrou que Brasil tenta fazer a obra desde 1846, mas que o projeto nunca foi realizado por questões políticas e por divergências entre estados doadores e receptores. “O dado concreto é que alguém tinha que fazer – e nós estamos fazendo. É uma obra muito importante e vai tornar as regiões brasileiras menos desiguais”, enfatizou.

PARA SALVAR, VALE CAÇAR?


A caça e a venda de animais silvestres podem ajudar a preservar florestas e a vida selvagem. Claro, se forem feitas sob controle rígido e baseadas em estudos científicos. As propostas defendidas pelo diretor da Traffic América do Sul, Bernardo Ortiz-von Halle, podem até contrariar defensores do bem-estar dos animais, mas quando se trata de defender a biodiversidade, para ele, o pragmatismo é muito mais eficiente do que boas intenções. “Nós defendemos que o comércio justo pode ser uma estratégia de preservação e redução da pobreza”, afirma o colombiano.

A rede Traffic existe há mais de trinta anos e monitora o comércio internacional de espécies silvestres. Na América do Sul, acompanha atividades como o tráfico de mogno das florestas tropicais e o comércio de barbatanas de tubarões mortos no mar do Peru. O diretor do escritório da rede na América do Sul esteve em Manaus, no mês de setembro, durante um encontro da polícia internacional, Interpol, sobre crimes contra a vida selvagem.

Após apresentar as atividades da rede no mundo e no continente a policiais de dezenas de países, o colombiano falou sobre suas idéias para reduzir a caça ilegal e o tráfico de animais e plantas. E um dos alvos de suas propostas são justamente organizações que militam em favor dos direitos animais, que segundo Bernardo Ortiz, muitas vezes atrapalham a preservação.
Reportagem completa:
http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/22685-para-salvar-vale-cacar

domingo, 25 de outubro de 2009

40% DE CONTAMINAÇÃO PELA ÁGUA OCORRE EM CASA

Mais de 10 mil pessoas ficaram doentes entre 1999 e 2008 por conta do consumo de água contaminada no Brasil, revela pesquisa do Ministério da Saúde, segundo a Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa). O levantamento mostra ainda que em mais de 40% dos casos, a contração de doenças pelo consumo de água contaminada ocorreu dentro das casas.

Os índices revelam a necessidade de utilizar água tratada e ingredientes seguros no preparo de alimentos. A Anvisa recomenda que os consumidores brasileiros verifiquem se o supermercado onde realizam suas compras tem condições adequadas de conservação dos alimentos.

O consumidor também deve checar se o refrigerador ou o congelador do estabelecimento tem um termômetro para controle da temperatura. Os alimentos congelados e refrigerados devem estar armazenados sob temperatura recomendada pelo fabricante. Ainda de acordo com a Anvisa, o tempo entre a compra dos alimentos perecíveis e seu armazenamento em casa não deve ultrapassar duas horas.

Por Agência Estado

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

SACOLAS PLÁSTICAS‏

Oi pessoal.Ontem foi o Dia Nacional do Consumo Consciente - Um dia sem sacolas plásticas foi ontem. No blog do MMA (http://blog.mma.gov.br/sacolasplasticas/) vocês encontram informações a respeito do problema do destino das inúmeras sacolas que são jogadas todos os dias. O Insituto Akatu é um importante aliado nessa luta, como de tantas outras. O Concurso Saco de Ideias é uma iniciativa do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente que pretende sensibilizar e conscientizar a população brasileira para o consumo consciente de embalagens e sacolas plásticas. Quem quiser dar uma conferida no site ou participar é só acessar o site (http://www.akatu.org.br/) e façam sua parte!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NÚMEROS DO SANEAMENTO

A concentração de pessoas em pequenas áreas - 85% dos brasileiros estão na cidade e, destes, 31% nas metrópoles - como acontece no país, causa problemas muito conhecidos, como o trânsito caótico e aumento da violência. Mas uma das vantagens dessa distribuição seria o tratamento de esgoto adequado, por proporcionar economia de escala, de escopo e de rede.

Essa é a opinião do professor Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV – Fundação Getúlio Vargas e coordenador do estudo que analisou a oferta e a qualidade desse serviço em nível nacional, Trata Brasil: Impactos Sociais na falta de Saneamento nas maiores cidades brasileiras. “Devia ser relativamente barato ofertar esgoto nessas condições, mas estamos vivendo no século 21, como se estivéssemos no século 19”.

Na realidade, a prestação do serviço não é satisfatória. Dados da pesquisa, que analisou o saneamento nas 79 maiores cidades do país de 2003 a 2007, mostram que a taxa de cobertura de rede geral de esgoto do país é de 49,44%. Nas escolas, a situação é ainda pior: o índice é de 39,27%, de acordo com dados de 2007 do Censo Escolar, variando entre os 9,24% de Porto Velho, em Rondônia, aos 100% de Franca e de Santos, em São Paulo.

A pesquisa indica também que o principal motivo de falta escolar, cerca de 70%, em todas as faixas etárias, são as doenças. Muitas delas têm sua origem na falta de saneamento. Outro dado que afeta diretamente as crianças aponta que a chance de uma criança entre zero e seis anos morrer é 22% (número estatisticamente alto) maior nas residências onde não há cobertura de esgoto. Os meninos correm ainda mais riscos por ficarem mais expostos do que as meninas, culturalmente mais induzidas a ficar dentro de casa.

Por isso, o estudo defende que, assim como há políticas de provisão de merenda escolar, é preciso que haja uma espécie de “bolsa saneamento”, que funcionaria como uma estratégia para aliviar os impactos na saúde.

A performance econômica e a renda familiar também são afetados por esse problema. Quem não tem acesso a esse item tem chance 12% maior de se ausentar no trabalho.

“Para cada um real investido em saneamento, economizamos quatro reais no gasto com saúde pública”, diz Neri. Outro dado apresentado informa que a diferença de estatura entre quem tem acesso ao saneamento básico nos primeiros anos de vida e quem não tem é de dois centímetros, um reflexo da desnutrição infantil proveniente de enfermidades causadas pela falta de tratamento de esgoto

SITE DE BUSCA ECOLÓGICO

A empresa desenvolvedora de serviços online Google, dona do famoso site de busca da internet, lançou uma outra ferramenta, o eco4planet. Além da mesma tecnologia e qualidade de busca do site convencional, o eco4planet possui um cunho sustentável: a cada 50 mil consultas, uma árvore é plantada. O número de mudas plantadas fica disponível na página inicial o site.

A estrutura do site de busca eco4planet também foi desenvolvida com uma preocupação ambiental. Seu fundo de tela preto economiza cerca de 20% da energia do monitor, além de descansar os olhos. Se os milhões de internautas que acessam o Google todos os dias, acessarem o eco4planet milhões de árvores serão plantadas, por isso a divulgação do novo navegador é muito importante para a conservação do meio ambiente.
Acesse e utilize:
http://www.eco4planet.com/pt/

domingo, 11 de outubro de 2009

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).



Como fazer: pode ser montada em um tambor de plástico. O tamanho da composteira de cascas de frutas, folhas e talos depende muito do espaço disponível para abrigá-la. Para uma família formada por um casal e dois filhos, um tambor de 50 litros é suficiente para comportar o lixo produzido em um mês.


1. Para começar, é preciso fazer furos na lateral do recipiente, a fim de escoar o líquido que se forma com a decomposição dos restos. Ele pode ser recolhido em vasilhas. Não se preocupe: esse líquido não é tóxico, ao contrário do chorume dos aterros, que resulta da mistura de outros tipos de detrito;


2. Com o recipiente da composteira pronto, forre o fundo com pedrinhas e coloque a primeira camada de lixo orgânico. Em seguida, cubra-a com terra de jardim, folhas secas ou serragem. Vá intercalando as camadas de detritos com esse tipo de cobertura;


3. A cada dois ou três dias, revolva camadas e coberturas, para garantir a oxigenação do material e acelerar, assim, a decomposição;


4. Uma vez que o recipiente esteja cheio, é preciso esperar em torno de dois meses para que o processo de compostagem se complete. Depois disso, o conteúdo pode ser usado como adubo.


Vale a pena? Sim, desde que se tenha clara a destinação do composto. Quem não tem no apartamento ou em casa muitos vasos ou áreas ajardinadas que consumam todo esse adubo deve organizar-se para doá-lo a amigos ou aplicá-lo em áreas verdes da vizinhança.


Em quanto (ou como) reduz a poluição ambiental? Se aliada a um triturador (para os restos de comida), a composteira reduz o lixo doméstico em cerca de 60%.


AUMENTO DO NÍVEL DOS OCEANOS É IRREVERSÍVEL


Mesmo que as emissões de carbono sejam zeradas hoje, o nível dos oceanos continuará a crescer ao longo dos próximos séculos anos. É o que afirmam cientistas em conferência na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

No cenário mais otimista, dentro de alguns anos o nível dos mares subirá dois metros, comprometendo, ainda mais, cidades litorâneas e nações insulares. E em 300 anos, mais cinco metros serão somados a esse valor.

O que reforça a tese desse tipping point, segundo o grupo de pesquisadores, é o derretimento das calotas polares. "Com dois graus a mais no globo, é possível que o gelo da Groelândia derreta cerca de 50% ou mais", diz Pier Vellinga, da Universidade Wageningen, na Holanda. Até agora, o planeta já aqueceu 0,8ºC.

Não é a primeira vez que especialistas preveem esse tipo de catástrofe como consequência do aquecimento global. Nas primeiras previsões, falava-se no aumento de 20 centímetros do nível do mar. Em 2007, entretanto, um estudo realizado pelo grupo de trabalho do IPCC apontou para 60 centímetros até 2100.

Mas, imagens recentes de satélites levaram cientistas a rever essas previsões para a elevação de 1 metro até o final deste século.

Por Mônica Pileggi

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Enquanto isso em Brasília... o projeto da TRANSPOSIÇÃO...

Brasília – No 8º Balanço do Programa de Aceleração Crescimento (PAC), apresentado na manhã desta quinta-feira (08/10), em Brasília, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, destacou o andamento das obras do Projeto de Integração do rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional nos últimos dois anos. O ritmo das obras acelerou nos dois canais: no Eixo Leste o avanço é de 16 %, e no Norte é de 13,5%.

O Projeto São Francisco emprega hoje diretamente cerca de oito mil trabalhadores e este fato, segundo o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, está mudando a realidade sócio-econômica da região. “Até o final do ano o número de empregos só nas obras do Projeto será de 10 mil e com isso a economia local cresce”, destacou o Ministro.

O PAC garantiu cerca de R$ 5 bilhões para obras, estudos, projetos e demais ações do Projeto São Francisco, que engloba a construção de dois canais, os Eixos Norte e Leste. A obra beneficiará uma população estimada de 12 milhões de habitantes, além de gerar emprego e promover a inclusão social.

No Eixo Leste, que levará água aos Estados de Pernambuco e Paraíba, o Batalhão de Engenharia do Exército executou 34,5 % do canal de aproximação de 6 km e 77,7 % da Barragem de Areias, em Floresta (PE). No Eixo Norte, que atenderá os Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, o Exército já executou 40 % do canal de aproximação de 2,1 km e 35 % da Barragem de Tucutu, no município de Cabrobó (PE).

A obra foi dividida em 14 lotes e cada um deles se encontra em um estado de avanço diferente. No Eixo Norte, que engloba os lotes 1 ao 7 além do lote14, o lote mais avançado é o 1, com 27,5 % das obras executadas. No Eixo Leste, lotes 9 ao 13, o lote 11 é o mais avançado com 38,3 % executados.



Programas ambientais - Para a realização das obras do Projeto São Francisco estão sendo desenvolvidos 36 Programas Básicos Ambientais (PBAs), que visam a eliminação, minimização e controle dos impactos ambientais provocados pela implantação e operação do empreendimento.

Até abril deste ano, foram executados 28 % dos Programas Básicos Ambientais em cada um dos Eixos. Em agosto último, foi concluída a construção de 86 casas e ainda estão em construção 196 casas e três postos de saúde para comunidades indígenas e quilombolas. A construção das casas da Vila Produtiva Rural do Junco foi concluída no último dia 10 de setembro e serão entregues na próxima semana.

Ainda no âmbito dos PBAs, estão sendo executados estudos do bioma caatinga, abrangendo fauna, flora e sítios arqueológicos e históricos; análise da qualidade da água de todos os rios que compõem o sistema do Projeto São Francisco; programa de educação ambiental e comunicação social; e projeto de apoio aos assentamentos ao longo dos canais.

Revitalização do São Francisco - No Programa de Revitalização dos rios São Francisco e Parnaíba, que abrange os Estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Sergipe, serão concluídas até o final deste mês as obras de recuperação ambiental em sete assentamentos e territórios rurais e de construção do Centro de Referência de Arapiraca, em Alagoas. A conclusão do Centro de Referência em Recuperação do Bioma Caatinga, em Juazeiro (BA), está prevista para dezembro deste ano.

Na área de esgotamento sanitário, o PAC destina R$ 1 bilhão para obras em 198 municípios. Já foram concluídas obras nos municípios mineiros de Bambuí, Jaíba, Japaraíba, Medeiros,Três Marias, Arcos, Doresópolis, Papagaios e Vargem Bonita além do município pernambucano de Exu. As obras em 59 municípios estão em estágio de ações preparatórias, 24 em estágio de licitação e 101 já estão em andamento. Até dezembro de 2009, mais 26 municípios estarão concluídos.

Para coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos, os recursos previstos para 2007-2010 são de R$ 83 milhões. Com o objetivo de implantar 20 sistemas de tratamento de resíduos sólidos, as obras de 18 sistemas estão em estágio de ações preparatórias, duas em andamento – Janaúba (MG) e Ibimirim (PE) –, com previsão para conclusão em dezembro deste ano.

A navegabilidade do rio São Francisco será melhorada, inicialmente no trecho Ibotirama – Juazeiro, na Bahia. O investimento é de R$ 100 milhões e a meta é de 320 km de hidrovia navegável. Já foram concluídas a margem esquerda (1.100 metros) e direita (700 metros) do campo de provas. Ainda foram concluídas as obras civis de realocação das casas da Vila do Louro em setembro.

O Programa Água para Todos, que prevê a implantação de sistemas de abastecimento de água em 106 municípios da calha do rio São Francisco, também foi destaque no balanço do PAC. Os recursos são de R$ 306,9 milhões de 2007 a 2010. Um total de 7.945 cisternas em 54 municípios foram concluídas: 890 em Alagoas, 4.231 na Bahia, 896 em Minas Gerais, 1.397 em Pernambuco e 531 em Sergipe.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO


O Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PRSF) é coordenado pela Secretaria- Executiva do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ministério da Integração Nacional. Com prazo de execução de 20 anos, suas ações estão inseridas no Programa de revitalização de bacias hidrográficas com vulnerabilidade ambiental do Plano Plurianual (PPA 2004/2007) e será complementado por outras ações previstas em vários programas federais do PPA. As ações de revitalização são executadas de acordo com a Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº. 6.938/81, Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei nº. 9.433/97 e a Política Nacional de Saneamento – Lei nº. 11.445/07.

Divide-se em 5 linhas de ações, em conformidade como Plano de Atividades e Metas 2004-2007 – PAM:

Gestão e Monitoramento;
Agenda Socioambiental;
Proteção e uso sustentável de recursos naturais;
Qualidade de saneamento ambiental e
Economias Sustentáveis.


No período de 2004-2006, o Programa executou ações cujo montante de recursos atingiu R$ 194.692.520,00, constando de obras de revitalização e recuperação do rio São Francisco; monitoramento da qualidade da água; reflorestamento de nascentes, margens e áreas degradadas; e controle de processos erosivos para conservação de água e do solo, nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais.

O PRSF terá sua continuidade assegurados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (2007-2010) na ordem de R$ 1.274.700.000,00. As ações previstas consistem em obras de saneamento básico (resíduos sólidos, esgoto), contenção de barrancos e de controle de processos erosivos, melhoria da navegabilidade e recuperação de matas ciliares. As ações de esgotamento sanitário, inicialmente, envolverão os 102 municípios da calha do rio São Francisco.

Este programa representa um esforço comum de articulação e integração entre os vários órgãos de governos em todas as esferas e da sociedade civil, todos imbuídos do propósito único que é promover a revitalização da bacia e o desenvolvimento em base sustentável e alcançar a governabilidade desejada, reconhecida como chave para a gestão mais eqüitativa, eficiente e sustentável dos recursos naturais.


... SERÁ?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A QUANTAS ANDA A RECICLAGEM BRASILEIRA

Nos itens abaixo, o país figura bem no cenário mundial:

EMBALAGENS DE ALUMÍNIO
O Brasil é o campeão, com 94% de reciclagem, à frente de Japão e Argentina (ambos com 90%)

GARRAFAS PET
O país recicla 51%. Os japoneses, que estão em primeiro lugar, exibem um índice de 62%

EMBALAGENS DE VIDRO
Os brasileiros superam os americanos, por 46% a 40%

***

ANOTE (NO BLOCO DE PAPEL RECICLADO, É CLARO)
Algumas atitudes que você pode tomar para reduzir ainda mais seu lixo e não prejudicar o ambiente:

AO SUBSTITUIR UM CELULAR: entregue o antigo na mesma loja em que o novo foi comprado. O equipamento será encaminhado ao fabricante, que poderá reaproveitar algumas das peças e dará um destino apropriado às não reutilizáveis.

USE CARTUCHOS DE IMPRESSORA RECICLADOS: A fabricação de um único cartucho requer o uso de 5 litros de petróleo e ele demora cerca de cinquenta anos para se degradar naturalmente

NA HORA DE COMPRAR: dê preferência a embalagens maiores ou retornáveis e produtos com refil. No supermercado, em vez de alimentos pré-embalados em bandejinhas de isopor (que não é reciclável), prefira comprar a granel.

OPTE POR LÂMPADAS DE BAIXO CONSUMO: Além de gastarem menos energia, elas duram mais. Mas cuidado ao descartá-las: não podem ir para o lixo comum porque, quando se quebram, emitem vapor de mercúrio. A recomendação é que sejam devolvidas aos estabelecimentos que as vendem

AO COMPRAR CALÇADOS OU ROUPAS: dispense as caixas e folhas de papel que costumam embalá-los.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PRIMEIRO CENTRO DE MANEJO DE FAUNA DA CAATINGA

A Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), com recursos do Ministério da Integração Nacional, está implantando o primeiro Centro de Manejo de Fauna da Caatinga do país, o Cemafauna. Localizado em Petrolina (PE), o centro que está em fase final de construção, desenvolverá pesquisas sobre a caatinga, um bioma extremamente rico e pouco estudado pela comunidade científica.

O objetivo desta iniciativa é resgatar, identificar, tratar, recuperar e destinar os animais silvestres apreendidos na área dos lotes de supressão de vegetação e reservatórios do Projeto São Francisco.

Os animais resgatados pelo Cemafauna passarão a fazer parte do Sistema de Fauna (Sisfauna/Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-Ibama), uma ação inédita de gerenciamento. “O Cemafauna é o primeiro centro de referência da caatinga no Brasil. Aqui, além de atender às demandas do Projeto São Francisco e às condicionantes do Ibama, teremos condições de desenvolver diversas pesquisas com animais resgatados nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento”, afirmou o professor Luiz Cezar Machado Pereira, pesquisador da Univasf e coordenador do Programa de Fauna.

Aliados ao Cemafauna estão os Centros de Triagem Móveis, estruturados em contêineres onde técnicos da área de Medicina Veterinária trabalharão na assistência necessária aos animais resgatados nas frentes de obras dos Eixos Norte e Leste. É nos Centros Móveis que os animais silvestres eventualmente feridos poderão receber os primeiros socorros e ficarem em observação. Já os animais em situação de maior gravidade serão encaminhados para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Veterinário da universidade, também em construção.

Outra atribuição do Cemafauna é a identificação, tratamento de zoonoses, recuperação e reintegração dos animais silvestres à mata nativa. Além disso, desenvolverá atividades de educação ambiental e proteção da fauna para as comunidades inseridas no Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.


Fonte: Ministério da Integração

domingo, 4 de outubro de 2009

TIC TAC TIC TAC...


Tic Tac Tic Tac..... As mudanças climáticas estão colocando em perigo a vida na terra. Ainda é tempo de construir um mundo mais justo e sustentável. Mas o tempo está passando. Em dezembro, os líderes mundiais irão reunir-se em Copenhague para decidir sobre o nosso futuro. Mobilizando um número suficiente de pessoas em todo o mundo, iremos encorajar os nossos dirigentes a tomar as ações necessárias. Adicione o seu nome à nossa lista para apoiar a chamada para um acordo global para salvar o nosso planeta de uma mudança climática catastrófica.


Participe assinando.
CONTATOS: Luana Alves - luanaselene@hotmail.com
Alan Cavalcanti - bssak@ hotmail.com

sábado, 3 de outubro de 2009

VELHO CHICO... "508 ANOS".


Um pouquinho de sua história:


Cerca de um ano após a descoberta de Pedro Alvarez Cabral, o navegador Américo Vespúcio chegou à foz de um enorme rio que desaguava no mar. A data era 04 de outubro de 1501, dia de São Francisco, santo em cuja homenagem os navegadores europeus batizaram o rio. Para as diversas nações indígenas que habitavam aquela região, aquelas águas tinham um nome antigo: Opará, que significa algo como “rio-mar”.

Desde então, o São Francisco passou a ser visitado regularmente pelas naus européias e, mais tarde, seria o principal pavimento para a colonização dos sertões goianos, o chamado Brasil-Central. No primeiro momento, porém, o terreno desconhecido e a resistência dos índios dificultaram o domínio da região.

Duas décadas depois de seu descobrimento, em 1522, o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, o português Duarte Coelho, funda a cidade de Penedo, em Alagoas. Com a autorização da coroa portuguesa, em 1543 começa a criação de gado na região, atividade econômica que marca a história do vale do São Francisco que chegou a ser chamado de “ Rio-dos-Currais”. Estes foram os primeiros passos para o início da colonização.

Mesmo assim, a exploração estava limitada ao litoral, principalmente por causa das tribos indígenas que defendiam seus territórios no interior. Os Pankararu, Atikum, Kimbiwa, Truka, Kiriri, Tuxa e Pankarare, são alguns dos remanescentes atuais das populações que originalmente ocupavam o local.

Apesar disso, lendas sobre pedras preciosas e riquezas inacreditáveis atraíam diversos aventureiros para a região. Guiados pela cobiça, estes colonizadores foram dizimando os índios, que fugiam dali para o planalto central. Assim, ergueram-se os primeiros e pequenos arraiais, iniciando o domínio da região, onde o ouro e as pedras preciosas.

Em 1553, o rei D. João III, ordenou ao Governador Geral Tomé de Souza a exploração das margens interiores do rio. A organização da empreitada ficou a cargo de Bruza Espinosa, que teve em seu lado o Padre Aspilcueta Navarro para formar a primeira companhia de penetração. O roteiro dessa viagem e uma carta do Padre Navarro são os primeiros documentos descritivos sobre o São Francisco.

A partir daí, as águas do rio foram navegadas por dúzias de expedicionários que, aos poucos, consolidaram o domínio sobre a exploração do São Francisco. A ocupação, entretanto, ocorreu principalmente através das sesmarias, tendo sido o São Francisco ocupado parte pela Casa da Torre de Garcia DÁvila e parte pela Casa da Ponte, de Antônio Guedes de Brito. O primeiro, Garcia DÁvila, apossa-se das terras em 1573, sendo mais de 70 léguas entre o Rio São Francisco e o Parnaíba no Piauí.

sábado, 26 de setembro de 2009

BAIXO SÃO FRANCISCO GANHA REFORÇOS


Os 208 km da região do Baixo São Francisco, que compreende dez municípios alagoanos, terão maior fiscalização ambiental. O reforço nas atividades é resultante de convênio firmado entre os governos estadual e federal, que garantiu a concessão de três veículos para o monitoramento da região e a destinação de R$ 70 mil para financiar as ações ao longo do rio.

Nesta quinta-feira (24), o governador Teotonio Vilela Filho recebeu das mãos do representante da presidência do Ibama Victor Kaniak, as chaves dos veículos que vão circular de Piaçabuçu a Delmiro Gouveia, monitorando e atendendo as denúncias feitas por meio do telefone 0800 82 1523.

Teotonio Vilela salientou que seu governo é feito de parcerias e avaliou este convênio com o Ibama como de extrema importância por assegurar a preservação ambiental no Baixo São Francisco. “A parceria solidifica nossa ideia de desenvolvimento sustentável. Acredito que é possível alcançarmos o desenvolvimento econômico, respeitando o meio ambiente”, ressaltou o governador.

Segundo Kaniak, o Ibama pretende reforçar os trabalhos em conjunto entre estados e municípios para atuar de forma mais homogênea no combate ao desmatamento das matas ciliares e da poluição do Rio São Francisco. “Nossa intenção é revitalizar o rio e com este convênio, esse objetivo será alcançado mais rapidamente, intensificando as ações de fiscalização do governo federal”, destacou.

A diretora-presidente do Ibama em Alagoas, Sandra Menezes, explicou que as ações de fiscalização vão se basear no combate às queimadas nas matas ciliares, a piscicultura no lado sergipano do rio, o assoreamento e contra a poluição. Sandra Menezes ainda ressaltou que o monitoramento também compreende um trabalho de educação ambiental e de orientação aos infratores.

As viaturas entregues nesta quinta-feira serão distribuídas entre o Instituto do Meio Ambiente (IMA), Ibama e Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA). De acordo com o presidente do IMA, Adriano Augusto de Araújo Jorge, duas viaturas ficarão com a fiscalização do órgão e atenderão mais rapidamente as denúncias feitas do 0800 82 1523.

Adriano Augusto ainda lembrou que outros equipamentos serão adquiridos para auxiliar na cobertura do Baixo São Francisco. “Por meio da base instalada na APA da Marituba, as ações terão um reforço ainda maior. Laptops, GPS e demais equipamentos vão mapear e varrer melhor a área”, frisou o diretor-presidente do IMA.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA CAI EM 46% EM UM ANO

Por: Paulenir Constâncio

O desmatamento na Amazônia registrou queda de 46% entre agosto de 2008 a julho de 2009 em relação ao mesmo período anterior. Os dados são do Sistema Deter - Detecção de Desmatamento em Tempo Real -, do Inpe, divulgados nesta terça-feira (1º/9). É o menor índice acumulado desde que o levantamento começou a ser feito em maio de 2004 e registra o corte raso e a degradação da floresta em áreas de 25 ha.
No mesmo período, o Ibama apreendeu cerca de 125 mil metros cúbicos de madeira, o que representa cerca de 1.000 caminhões carregados por mês, em operações em parceria com a Polícia Federal, Força Nacional, Exército e polícias ambientais estaduais. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a repressão ainda é responsável por cerca de 90% da queda nas taxas de desmatamento.
O ministro espera que em 2009, ações propositivas como o Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia - previsto para ficar pronto em janeiro de 2010 -, a Operação Arco Verde Terra Legal - que já atendeu 146 mil pessoas em 26 dos 43 municípios que mais desmatam -, a entrada do Fundo Amazônia - financiando ações de preservação em outubro -, e a regularização fundiária passem a ter mais peso nas reduções de desmatamento.
Para ele, levar sustentabilidade às populações é melhor e mais eficaz que reprimir. Minc defende a necessidade de mostrar à população da Amazônia que ela pode tirar o sustento da floresta sem desmatar, mas reafirmou que o governo não abrirá mão do combate com rigor aos crimes ambientais.
Em um ano, o Ibama apreendeu 62 barcos, 237 caminhões e 44 tratores e a Polícia Federal abriu 650 inquéritos e efetuou 298 prisões. Para Minc, os números são a prova de que, além da repressão aos crimes, as autoridades estão demonstrando disposição em combater a impunidade.
O mês de julho, que historicamente sempre apresenta números de desmatamento elevados, registrou um aumento de 160% na área desmatada, se comparada ao mesmo mês do ano anterior. De cerca de 323 Km² em 2008, a área desmatada saltou para 836 Km² em 2009. A cobertura de nuvens, que impede a detecção dos satélites, ficou em apenas 23% em julho, enquanto que no trimestre anterior chegou a registrar até 88% de cobertura.
Segundo a Coordenação de Monitoramento do Desmatamento do Ibama, o resultado de julho é consequência da captação de áreas desmatadas em abril, maio e junho acumulados. A área nublada no mês de junho de 2007 foi bem próxima à deste ano, mas nos meses anteriores, o Deter captou desmatamentos em áreas de 1.123 , 1.096 e 870 Km², respectivamente, contra apenas 18, 37 e 123 Km² este ano, com céu encoberto.
Para Carlos Minc, os números de julho não surpreendem, já que na prática captaram áreas cobertas pelas nuvens, que foram desmatadas nos meses anteriores. Os dados do Deter, segundo explica, são reforçados pela pesquisa do Imazon, ONG que atua na Amazônia e utiliza em sua pesquisa dados dos mesmos satélites, que registrou uma queda de 65% no índice.
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

O planeta como cobaia


Por mais que a humanidade evolua, parece que a lei do menor esforço continua a prevalecer. Pouca gente está disposta a por a mão na massa e assumir a responsabilidade de percorrer o caminho mais sensato.Em dezembro, os países da ONU vão se reunir em Copenhague para determinar qual a parcela de obrigação de cada um em termos de redução de emissões de carbono.
Até lá, o que estamos vendo são líderes ponderando sobre as desvantagens financeiras de emitirem menos CO2 e cobrando por metas para outras nações.Nesse empurra-empurra, os cientistas têm pensado em novas soluções que diminuam a temperatura da Terra sem que os países precisem sacrificar seus modelos econômicos.
Até agora, estão entre as alternativas, técnicas como:
- injeção de dióxido de enxofre na atmosfera;
- dispersão de espelhos pelo espaço;
- cobertura de desertos com espelhos que reflitam os raios solares;
- fertilização dos oceanos para absorção de CO2;
- pulverização de água dos oceanos no ar por meio de navios;
- criação de tubos que façam a circulação de calor entre o ar e o fundo do mar ou- a mais conhecida, captura de carbono e armazenamento a grandes profundidades.
A questão é: a que preço? A comunidade científica não tem ideia dos efeitos colaterais que ações como essas poderiam acarretar ao planeta e só seria possível saber depois de colocá-las em prática. Em nome da conservação de um estilo de vida consumista e competitivo, quem é que vai querer pagar pra ver?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

SACO É UM SACO!

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, lançaram nesta segunda-feira (3) uma campanha nacional contra o uso de sacos plásticos, no conjunto de favelas da Maré, no subúrbio do Rio.

O evento contou com apresentações do coral da Comlurb e do Grupo Afroreggae. O objetivo da campanha “Saco é um saco” é estimular os consumidores a usarem menos os sacos plásticos e não descartá-los no meio ambiente, substituindo-os por sacolas reutilizáveis.

Só no Brasil, são consumidas 12 bilhões de sacolas plásticas ao ano e, cada brasileiro, usa em torno de 66 unidades por mês, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Durante o lançamento da campanha, os moradores trocaram sacolas plásticas, sobretudo as de supermercado, por bolsas feitas de pano e de material reutilizável.

Mais informações: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1253172-5606,00-MINC+LANCA+CAMPANHA+DE+SUBSTITUICAO+DAS+SACOLAS+PLASTICAS+NA+MARE.html

segunda-feira, 27 de julho de 2009

XVI Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca


1o de junho - início das inscrições
31 de agosto - Data limite de envio de resumos expandidos
Informações sobre o CONBEP
Elizeu Brito (AEP-RN) - Presidente do XVI CONBEP (britopesca@gmail.com )
Augusto Nogueira (FAEP) - Vice Presidente (augustopesca@ig.com.br)

terça-feira, 21 de julho de 2009

A carta do Chefe indígena Seattle (1854)

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Resposta do cacique Seattle ao presidente americano F. Pierce que tentava comprar as suas terras. Um exemplo sublime de consciência holistíca e ecológica. Uma denúncia à ganância do homem branco, cioso de seu intelecto . Um grito contra a injustiça dos que pensam ter o direito sobre a terra, excluindo seus semelhantes e outros seres vivos. Um apelo ao humanismo:
"O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro: o animal, a árvore o homem, todos compartilham o mesmo ar. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao (seu próprio) mau cheiro. (...)
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se nós decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos
O que é o homem sem os animais? Se os animais se fossem, o homem morreria de uma solidão de espirito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma lição em tudo. Tudo está ligado.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com a vida de nosso povo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas: que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer a terra acontecerá também aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Disto nós sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem é que pertence à terra. Disto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorre com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não teceu a teia da vida: ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizermos ao tecido, fará o homem a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala como ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos ( e o homem branco poderá vir a descobrir um dia): Deus é um só, qualquer que seja o nome que lhe dêem. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual para o homem branco e para o homem vermelho. A terra lhe é preciosa e feri-la é desprezar o seu Criador. Os homens brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente iluminados pela força de Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos das florestas densas impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruídas por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a água? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência.
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece um pouco estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los.
Cada pedaço de terra é sagrado para o meu povo. Cada ramo brilhante de pinheiro, cada punhado de areia das praias , a penumbra da floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho...
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhe vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz dos meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhe vendermos nossa terra vocês devem lembrar e ensinar para seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem, dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra tudo que necessita. A terra, para ele, não é sua irmã, mas sua inimiga e, quando ele a conquista, extraindo dela o que deseja, prossegue seu caminho. Deixa para traz os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa...Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei... nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez porque o homem vermelho seja um selvagem e não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater de asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta de um homem, se não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
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