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terça-feira, 30 de março de 2010

ÁGUA POLUÍDA MATA MAIS QUE VIOLÊNCIA

Água poluída mata mais que violência
O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.

A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU.

“A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras”, disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).

Em um relatório intitulado “Água Doente”, lançado para o Dia Mundial da Água, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas “zonas mortas”, sufocando recifes de corais e peixes.

O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.

Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento.

A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e “mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada.”

O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.

Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.

“Se o mundo pretende sobreviver em um planeta de seis bilhões de pessoas, caminhando para mais de nove bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto”, disse o diretor da Unep, Achim Steiner, “O esgoto está literalmente matando pessoas.

sexta-feira, 26 de março de 2010

1º INVENTÁRIO NACIONAL DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES

O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta quinta-feira (25), no Rio de Janeiro, os resultados do 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores. O documento mostra uma queda acentuada de certos poluentes, como o monóxido de carbono (CO) e o metano (CH4). Mas também aponta para a manutenção da curva de crescimento do principal responsável pelo aquecimento global: o dióxido de carbono (CO2).

Atualmente, os veículos que rodam nas estradas e ruas do país, sejam eles caminhões, carros ou motos, são responsáveis por cerca de 90% das emissões totais do setor de transportes. Eles representam cerca de 60% da movimentação de cargas e passageiros em todo país, segundo dados levantados pelo MMA.

“Mesmo em regiões populosas, onde há muitas indústrias, o transporte é o que mais impacta [o meio ambiente]”, explicou a secretária nacional de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Khan.

Em 2008 e 2009, os carros emitiram 39,1 milhões de toneladas de CO2, contra 18,7 milhões emitidos pelo transporte público. Quando considerado somente o CO, essa diferença é ainda maior: o transporte coletivo se mostrou 40 vezes mais limpo do que os carros. Isso levando em conta que, hoje, o número de pessoas transportadas por meios públicos é praticamente igual aos que se locomovem com seus próprios carros (16,8 bilhões/ano e 17 bilhões/ano, respectivamente).

Reportagem completa: www.oeco.com.br

segunda-feira, 22 de março de 2010

DIA MUNDIAL DAS ÁGUAS - 22 DE MARÇO

Água é fonte da vida. Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver.

PLANETA ÁGUA
Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água (2x)
Terra, planeta á...gua

sexta-feira, 19 de março de 2010

CONSTRUÇÕES SOLARES

Em tempos de crise energética e busca por fontes renováveis de energia, a utilização da luz solar aparece como uma alternativa promissora para substituição dos combustíveis fósseis poluentes. Alguns países e empresas têm aproveitado a tecnologia de forma exagerada, no bom sentido. Conheça cinco das maiores estruturas do mundo que utilizam a energia proveniente do Sol, segundo o site Green Diary.

Maior prédio comercial

  Reprodução

A maior construção de todas é o edifício comercial que fica em Dezhou, no noroeste da China, inaugurado em novembro do ano passado. Os 75.000 m² da estrutura são baseados numa espécie de relógio de sol.

Uma matriz de 5.000 m² de painéis solares foi instalada no edifício. Ela é responsável por 95% da energia necessária para que prédio funcione. O complexo irá sediar o 4º Congresso Internacional de Cidades Solares, em setembro de 2010.

Maior embarcação
  Reprodução

O maior transporte aquático do mundo movido por energia solar é o PlanetSolar. Com 500 m² de painés solares, o navio é capaz de produzir 1000 watts de eletricidade por dia, o suficiente para suprir toda sua necessidade. A embarcação tem 31 metros de comprimento e 15 de largura, quando ancorado. Em alto-mar, os “flaps” responsáveis pela ampliação da área de painéis solares são abertos e ele chega a medir 35 x 23.

O objetivo dos fabricantes franceses é de dar a volta ao mundo com o Pla. Mas o barco fica parado durante a noite. A energia produzida a mais durante o dia é armazenada em baterias, que permitem que o navio de 58 toneladas continue sua jornada sem sol por até três dias, a uma velocidade de 18 km/h.

Maior campo solar

  Reprodução

A empresa de engenharia espanhola Abengoa construiu a maior central termosolar do mundo, a PS20, em Sevilha, na Espanha. Ela evita a emissão de cerca de 12 mil toneladas de CO2 e tem capacidade para abastecer 10 mil domicílios.

A planta é formada por um campo solar de heliostatos, conjunto de espelhos que se movem em dois eixos, mantendo sempre o reflexo do Sol incidindo sobre uma mesma área, para transformá-lo em energia. Ao todo, são 1.255 heliostatos, de 120 m² cada um, que irradiam a luz solar para uma torre de 165 metros.

Maior estádio

  Reprodução

A Toyo Ito Architects, empresa com sede no Japão, foi a primeira a cometer a façanha de construir um estádio de futebol que utiliza somente a energia solar. Construído na cidade de Kaohsiung, em Taiwan, para sediar o World Games 2009, o estádio de US$ 150 milhões comporta 55 mil torcedores.

Os 14.155 m² de telhado são cobertos por 8.844 painéis solares, que podem gerar 1,14 GWh de energia. Quando o estádio não está sendo usado, a energia solar é ligada à rede da rua e pode alimentar 80% da vizinhança. Para completar, ainda é bonito!

Maior árvore de natal

  Reprodução

A cidade de Brisbane, na Austrália, tem a maior árvore de natal movida a energia solar do mundo. Localizada na King George Square, ela possui 250 enfeites vermelhos e um sistema de iluminação composto de 16.000 lâmpadas!

Todo o sistema é alimentado por energia solar. Você deve estar se perguntando onde ficam os painéis solares. Eles estão á no topo da árvore de quase 22 metros. Existe forma melhor para um painel solar do que uma estrela?

quinta-feira, 18 de março de 2010

BARCO À BASE DE PLÁSTICO RECICLADO

plastik foi  feito com 12,5 mil garrafas de pl�tico recicladas e recuperadas
Plastik foi feito com 12,5 mil garrafas de plástico recicladas e recuperadas/Ilustração

Um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) inspirou a criação de um catamarã de 18 metros de comprimento feito com 12,5 mil garrafas de plástico recicladas e recuperadas.

O barco, batizado de Plastiki, deve deixar o porto de São Francisco, nos Estados Unidos, rumo à Sidney, na Austrália, no final de março.

Resíduos Plásticos

O catamarã foi elaborado com base no estudo ‘Ecossistemas e Biodiversidade em Águas Profundas e Alto Mar’, realizado pelo Pnuma há três anos.

O relatório mostra como a pesca predatória, a poluição e outros problemas como as mudanças climáticas afetam o mundo marinho.

O idealizador do projeto é o ambientalista britânico David de Rothschild, que também é considerado um dos ‘Heróis do Clima’ da agência da ONU.

Rothschild e equipe devem percorrer mais de 11 mil milhas náuticas, o equivalente a 20 mil Km, para alertar sobre a grande quantidade de resíduos plásticos nos oceanos.

Lixo Marinho

A ideia também é estimular iniciativas sobre como o lixo poder servir de fonte para soluções reais.

Segundo outro estudo recente do Pnuma, o plástico é o tipo mais perigoso de lixo marinho, responsável por 80% dos resíduos coletados nos oceanos.

quarta-feira, 17 de março de 2010

PRODUÇÃO DE BIODÍSEL COM VÍSCERAS DE TILÁPIA

Pioneiro nas pesquisas de produção de biodiesel com vísceras de tilápia, aFundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) deixa a faseinicial das descobertas sobre o novo combustível e transforma em projetosos resultados, alcançados pelo Laboratório de Referência em Biocombustível(Latrbio), para coleta, armazenamento e produção de biodiesel. Para oEngenheiro Químico, Mestre em Engenharia Civil e pesquisador do Nutec,Fernando Pedro Dias, a vantagem de se produzir biodiesel através dasvísceras de tilápia é que a utilização dos resíduos não servirá paraprodução de alimentos, pois o que está sendo usado é a parte do peixe queseria jogado fora. "Como muitos críticos viam com maus olhos a produção debiodiesel com sementes, como por exemplo, a soja, por acreditarem queassim estaríamos deixando de produzir alimentos para aumentar a produçãode combustível. As pesquisas com a tilápia surgem como alternativajustamente por utilizar a matéria-prima do peixe que não serve comoalimento" reforça Pedro.
A utilização dos biocombustíveis ganha espaço no cenário atual pelo fatode ser combustível limpo, renovável e menos poluente. A queima dobiodiesel é mais saudável para o meio ambiente já que é biodegradável,atóxico e libera menos componentes químicos que agridem e comprometem asaúde das pessoas e do meio em que vivemos. Outra característica favoráveldo biodiesel é que ele tem as propriedades físico-químicas semelhantes aodiesel de petróleo, logo pode ser usado diretamente em motoresconvencionais, necessitando de mínimas modificações para operar. Tambémpode ser usado puro ou em mistura, uma vez que se mistura facilmente com odiesel de petróleo.
Atualmente, o único obstáculo para a produção desse tipo de biodiesel é aaprovação do Projeto Biopeixe, para o financiamento da construção da usinapara extração do óleo das vísceras dos peixes dos açudes. Segundo oCoordenador do Larbio, Jackson Malveira, o projeto foi enviado ao Banco doNordeste do Brasil e está em fase de análise. O projeto vai financiar amontagem no Nutec de um modelo de extração de óleos de diversasmatérias-primas para a produção de biodiesel, que terá como subprodutoração alimentícia para animais.
Ainda segundo Malveira, o projeto também está aguardando recursos para serimplantado nas comunidades pesqueiras. Para que isso aconteça, a idéia foienviada para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e estáaguardando um financiamento na ordem de R$ 500 mil para pesquisas emontagem de protótipo. Em contrapartida o Governo do Estado entrará commesmo valor para facilitar ainda mais o andamento do projeto.
Como surgiu
Jackson Malveira explica que o Laboratório de Referência emBiocombustíveis iniciou a pesquisa de biocombustível a partir das víscerasde peixe em resposta a uma demanda dos próprios piscicultores. "Quandocomeçou a criação de tilápia em tanques-redes no Açude Castanhão, surgiu oproblema de encontrar um destino para os resíduos do beneficiamento dopeixe (vísceras, amparas e nadadeiras), que, inicialmente, não tinham umautilidade para os produtores. Desde que tivemos essa solicitação dacomunidade estamos buscando a melhor maneira de fazer essa extração",destaca.As tilápias são os peixes mais cultivados no Brasil, correspondendo a 38%do total de peixes produzidos. O Ceará, se destaca por ser o maiorprodutor nacional de tilápia, o aproveitamento de resíduos de peixes, alémde fornecer matéria-prima relativamente barata, diminui o risco depoluição ambiental já que os resíduos gerados no beneficiamento acabam setornando fontes poluidoras, assim como uma alternativa para a inclusãosocial no Estado do Ceará.
Assessoria de Imprensa do Nutec

quarta-feira, 3 de março de 2010

DESMATAMENTO NA CAATINGA JÁ DESTRUIU METADE DA VEGETAÇÃO ORIGINAL

Considerado o único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga possui atualmente metade de sua cobertura vegetal original. Em 2008, a vegetação remanescente da área era de 53,62%. Dados do monitoramento do desmatamento no bioma realizado entre 2002 e 2008 revelam que, neste período, o território devastado foi de 16.576 km2, o equivalente a 2% de toda a Caatinga. A taxa anual média de desmatamento na mesma época ficou em torno de 0,33% (2.763 km²).

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (02/3) para divulgar os números deste levantamento, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o índice é alto, considerando-se que a região é a mais vulnerável do País aos efeitos das mudanças climáticas, com forte tendência à desertificação.

De acordo com os dados do monitoramento, a principal causa da destruição da Caatinga deve-se à extração da mata nativa, que é convertida em lenha e carvão vegetal destinados principalmente aos pólos gesseiro e cerâmico do Nordeste e ao setor siderúrgico de Minas Gerais e do Espírito Santo. Outros fatores apontados foram as áreas criadas para biocombustíveis e pecuária bovina. O uso do carvão em indústrias de pequeno e médio porte e em residências também foi indicado.

"Para reverter a situação é importantíssimo pensarmos em uma matriz energética diferente para a região, como energia eólica, gás natural e pequenas centrais hidrelétricas", completou o ministro. Dentre as ações de mitigação previstas, estão a recuperação de solos e micro-bacias, o reflorestamento e as linhas de crédito para combate à desertificação.

Carlos Minc revelou que o Banco do Nordeste estuda a criação do Fundo Caatinga, e que o Banco do Brasil tem a intenção de implementar o Fundo contra a Desertificação. O MMA pretende destinar ao Nordeste cerca de R$500 milhões oriundos do Pré- Sal para o Fundo Clima. O Ibama já planeja 25 grandes operações de combate ao desmatamento e ao carvão vegetal ilegal na região, que devem ocorrer simultaneamente a partir deste mês.

Área

Com uma área total de 826.411 km², a Caatinga está presente nos estados da Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Os dois primeiros desmataram sozinhos a metade do índice registrado em todos os estados. Em terceiro e quarto lugar estão o Piauí e Pernambuco. Já o estado de Alagoas, por exemplo, possui atualmente apenas 10.673 km² dos 13.000 km² de área de caatinga originais.

Os municípios que mais desmataram foram Acopiara(CE),Tauá (CE), Bom Jesus da Lapa (BA), Campo Formoso(BA), Boa Viagem (CE),Tucano (BA), Mucugê (BA) e Serra Talhada (PE) (confira as taxas por estado e municípios nos links abaixo).

O padrão de desmatamento observado no bioma é pulverizado, o que dificulta as ações de combate à prática. De acordo com Luciano Menezes, diretor de Proteção Ambiental do Ibama, o monitoramento é muito importante para a elaboração de um plano de combate ao desmatamento e de mitigação dos efeitos desta prática. Por isso, será lançado em 28 de abril o Plano de Combate ao Desmatamento na Caatinga (PPCaatinga), que no futuro deve ser incorporado ao Plano Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Para amenizar os efeitos da desertificação no semi-árido brasileiro, amanhã (03/3) terá início em Petrolina(PE) e Juazeiro(BA) uma reunião que vai tratar do Plano de Combate à Desertificação no Nordeste. O evento terá a participação de todos os governadores e secretários de Meio Ambiente da região.

Ações de combate

Estudos revelam que o Nordeste pode perder um terço de sua economia até o final do século com os efeitos do aquecimento global e da desertificação. O ministro Minc revelou que foi feito um acordo com o governo do Piauí para a criação da maior unidade de conservação da Caatinga nas Serras Vermelha e da Confusão. A área terá cerca de 550 mil hectares. Além desta, a criação de novas unidades de conservação também é indicada como fator de proteção ao bioma.

A secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, explica que a Caatinga tem apenas 7% de áreas protegidas, somando áreas estaduais e federais, sendo que 2% são de proteção integral e os outros 5% são de unidades de conservação de uso sustentável. Ela também aponta a importância da Caatinga como habitat de espécies endêmicas (que só ocorrem em uma determinada região) em extinção, como a arara-azul-de lear, além de lagartos, anfíbios e pequenos roedores.

Metodologia

O monitoramento foi feito por 25 técnicos contratados pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e por analistas ambientais do MMA e Ibama, que utilizaram como referência o mapa de cobertura vegetal do MMA/Probio(programa de levantamento da cobertura vegetal do Brasil que detectou as áreas de vegetação nativa e antropizadas até o ano de 2002), bem como imagens de satélite.

Também foi realizado um fórum técnico científico para discutir os dados finais com especialistas em mapeamento da caatinga.O detalhamento do mapa base do Probio em 2002 tinha uma escala de 1:250.000. Já o utilizado neste levantamento teve uma escala de 1:50.000. A precisão na identificação dos desmatamentos foi de 98,4%.


De acordo com o ministro Minc, o MMA pretende realizar o mapeamento e monitoramento dos cinco biomas brasileiros (Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica) até o final do ano.



Para mais informações, acesse os portais de acesso aos dados:

http://www.mma.gov.br/portalbio

http://www.ibama.gov.br/csr

segunda-feira, 1 de março de 2010

A voz da população chega às Ondas do São Francisco

Por: Paulenir Constâncio

Moradores de cinco municípios da bacia do Rio São Francisco vão produzir e veicular seus próprios programas de rádio sobre preservação ambiental em suas regiões. O projeto "Nas Ondas do São Francisco", do Ministério do Meio Ambiente, vai formar 200 moradores em toda a bacia para darem voz à revitalização do Velho Chico.

As oficinas começam em 1° de março e vão abordar temas relacionados à educação ambiental e à revitalização de bacias, em quatro turmas. Além de profissionais de várias rádios da região, participam do curso lideranças comunitárias, membros de comitês de bacias e servidores municipais e estaduais ligados ao meio ambiente.

As oficinais de produção, que acontecem em abril, fazem parte de uma Campanha Educativa promovida pelo Departamento de Educação Ambiental da Secretaria Nacional de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA. A ideia é estimular as comunidades locais para que participem nos processos de desenvolvimento, levando em consideração suas relações com os seus rios e com sua bacia hidrográfica.

Arcos (MG), Barreiras (BA), Afogado da Ingazeira (PE), Propriá (SE) e Pirapora (MG) foram os municípios selecionados para as oficinas. Foram contempladas as quatro regiões fisiográficas do Alto, Médio, Sub-médio e Baixo São Francisco. Em todas elas, o processo de revitalização do São Francisco já teve inicio.

O Projeto "Nas Ondas do São Francisco" foi lançado em dezembro de 2009 para levar cidadania ambiental às comunidades envolvidas no programa de revitalização. Emissoras comerciais e comunitárias fazem parte de uma rede de rádio formada para informar e levar educação ambiental à população que vive e trabalha na bacia do Rio São Francisco.