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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ECOTURISMO REDUZ POBREZA NA BAHIA


Em oito anos do Projeto Tamar de conservação de tartarugas marinhas na região, a renda familiar de pescadores triplicou. Entre 1999 e 2007, saltou de US$ 300 para US$ 900. Antes, a água encanada e a eletricidade não chegavam a nenhuma das casas da área, no município de Mata de São João. Agora, a água atende a 95% dos domicílios e todos os domicílios contam com luz elétrica.


Estes são alguns dados destacados no levantamento Conservação e Ecoturismo no Brasil e no México, desenvolvido pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG). Com os resultados, o relatório sugere que a parceria entre turismo e preservação seja uma relação bastante proveitosa, para ambas partes.

Ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o Projeto Tamar trabalha com pesquisa e ações educativas para preservação das tartarugas. Em meados dos anos 80, passou a receber turistas interessados em observar os animais. Os incentivos ao turismo ecológico se transformaram em uma alternativa econômica para os trabalhadores, destaca o antropólogo David Ivan Fleischer, autor do estudo.

Ivan Fleischer aponta que, antes do turismo, a renda das famílias da Praia do Forte vinha da pesca e que, mal orientados, os pescadores eram uma ameaça às tartarugas. Segundo ele, apenas a existência de uma lei ambiental de proteção não bastaria. “A incapacidade de adaptação a regras ambientais faz com que os pescadores abandonem seus modos de vida tradicionais”, afirma.

Pesca amiga do meio ambiente

Porém, com as iniciativas de preservação, pescadores foram contratados para ajudar a encontrar ninhos de tartarugas e, como resultado, os projetos ganharam importantes aliados para a conservação, diz o pesquisador. “Por meio de treinamento e capacitação, comunidades locais foram capazes de passar de uma economia de subsistência para uma economia bem sucedida e orientada para serviços”, conclui Fleischer.

Além do Tamar, na Bahia, o relatório também apresenta o Centro Mexicano de la Tortuga, na região de Oaxaca. No México, a lei contra a caça de tartarugas é de 1992, mais recente que a do Brasil, de 1980. No mesmo intervalo de oito anos, com a atuação de projetos semelhantes ao Tamar, a renda na praia de Mazunte cresceu 17%, de US$ 600 para US$ 700. Assim como na Bahia, nenhuma das casas tinha energia elétrica ou água encanada, e em 2007 todas já possuíam a estrutura.

As praias brasileira e mexicana também conquistaram melhorias em saúde e educação. Em cada uma delas, três escolas foram construídas no período. Praia do Forte ganhou um hospital e Mazunte passou a contar com uma clínica médica

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

RECICLAGEM DE PLÁSTICO

Por mais que se discuta, a verdade é que já não podemos viver sem o plástico. Seja na sacola do supermercado, nas garrafas de bebidas, nos filmes para fraldas descartáveis ou na bolsa para soro medicinal, o plástico está em todos os lugares. Mas apesar das suas vantagens, ele também traz sérios riscos para o planeta. A reciclagem é uma possível solução para o problema, mas como ela funciona?

O plástico

Para início de conversa, é bom sabermos exatamente o que é o plástico. Uma definição do portal Reciclagem.net diz que “plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo”. A fabricação ocorre quando grandes cadeias moleculares (os tais polímeros), que, por sua vez, são formadas por moléculas menores (monômeros), são unidos em um processo chamado polimerização.

Apesar de encontrarmos na natureza polímeros naturais, como em algodão, madeira, cabelos, chifre de boi e látex, a fabricação do plástico exige a utilização de polímeros sintéticos, extraídos do petróleo por meio de uma série de reações químicas.

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Existem dois tipos de plásticos: os termoplásticos e os termofixos (que não são recicláveis).

Existem dois tipos de polímeros: os termoplásticos e os termofixos. Os primeiros são os plásticos que não sofreram alterações em sua estrutura química durante o aquecimento e que podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Já os termofixos são plásticos que, após moldados, não podem ser fundidos e remoldados novamente, portanto não são recicláveis.

Os termoplásticos podem ser de diversos modelos, como Polietileno de Baixa Densidade (PEBD); Polietileno de Alta Densidade (PEAD); Policloreto de Vinila (PVC); Poliestireno (PS); Polipropileno (PP); Politereftalato de Etileno (PET); Poliamidas (náilon) e muitos outros. Já os termofixos podem ser baquelite, Poliuretanos (PU) e Poliacetato de Etileno Vinil (EVA), poliésteres, resinas fenólicas, etc.

Todos os plásticos possuem algumas características físicas e de degradação térmica diferentes, que contam na hora da reciclagem. Por conta disso, eles foram separados em categorias e identificados por números. Confira:

pet2.jpg 1 - Politereftalato de etila (PET) – ex: garrafas de refrigerantes, sucos, água mineral e óleo de cozinha.
pead.jpg 2 - Polietileno de alta densidade (PEAD) – ex: sacolas de compra, frascos de iogurte, embalagens de xampu e produtos de limpeza.
v.jpg 3 - Policloreto de vinila (V) – ex: vinil não-plastificado em garrafas transparentes, vinil plastificado em mangueiras, solas de sapato, tubos.
pebd.jpg 4 - Polietileno de baixa densidade (PEBD) – ex: forro de plástico preto, tampas de potes de sorvete, cestos de lixo.
pp.jpg 5 - Polipropileno (PP) – ex: pacotes de batata frita, canudos, embalagens transparentes.
ps.jpg 6 - Poliestireno (PS) – ex: talheres de plástico, copos para bebidas quentes, embalagens de comida, caixas de frutas.
outros.jpg 7 - Outros (ABS) – ex: os demais tipos de plástico, como acrílico e náilon.

Reciclagem

Todas essas substâncias, quando depositadas em lixões e aterros, podem dificultar a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, impermeabilizar o solo e, quando queimados indevidamente e sem controle, liberar substâncias nocivas ao homem e ao meio ambiente, como ácido clorídrico e dioxinas.

Além de evitar esses problemas, a reciclagem do plástico traz outros benefícios, como aumento da vida útil dos aterros, geração empregos e renda e economia de energia.

Existem três tipos de reciclagem do plástico:

Reciclagem primária ou pré-consumo. É feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, que são limpos e fáceis de identificar. Tecnologias convencionais de processamento transformam esses resíduos em produtos com características de desempenho equivalentes às daqueles fabricados a partir de resinas virgens.

Reciclagem secundária ou pós-consumo. Acontece com os resíduos plásticos recolhidos em lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. É feita com os mais diversos tipos de materiais e resinas que são separados e passam por um processo ou por uma combinação de operações para serem transformados em outros produtos.

Reciclagem terciária. É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustívei, por processos termoquímicos. Esses plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

Para se reciclar o plástico, é preciso separar, moer e lavar o material, secar com batedores e sopradores (que farão uma secagem parcial) e depois com aglutinadores (que farão a secagem definitiva). Depois esse material será fundido, resfriado, granulado e transformado, enfim, em matéria-prima.

Essa “nova” substância poderá ser utilizada na fabricação de inúmeros produtos, como garrafas, frascos, baldes, cabides, pentes, “madeira-plástica”, cerdas, vassouras, sacolas, filmes, painéis para a construção civil e outra infinidade de opções.

Fazendo a sua parte

plastico-coletor.jpg

A lixeira vermelha é utilizada para separar o plástico reciclável/Foto: MRV

Nós, consumidores, podemos ajudar separando os plásticos recicláveis dos não-recicláveis.

Os plásticos recicláveis são: garrafas, tampas, embalagens de higiene e limpeza, garrafas PET, CD e DVD, tubos vazios de creme dental, utensílios plásticos, como canetas e escovas de dente, potes de todos os tipos, sacos de supermercado, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e tubulações.

Os não recicláveis são: fraudas descartáveis, adesivos e embalagens com lâminas metalizadas, como bombons, biscoitos e outros produtos alimentícios, cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma e embalagens a vácuo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

AUTO DE NATAL POPULAR

Tendo em vista a sua proposta social e a comemoração de um dia tão importante, essa é a oportunidade ímpar que o SESC – Serviço Social do Comércio, encontrou de encerrar as atividades do ano letivo de 2009 e, principalmente, agradecer a nossa clientela por tamanha reciprocidade, oferecendo-os mais um serviço de qualidade, bem como estreitar os laços Família X Unidade Escolar Sesc LER X Comunidade Pauloafonsina.

O espetáculo “Auto de Natal Popular” que, por meio das artes integradas – Dança, Teatro e Música – retrata, através das manifestações culturais populares – Pastoril, Reisado, Bumba-meu-boi e Xaxado – a história do nascimento do menino Jesus, incorporando elementos simbólicos da nossa cultura, conduzindo-nos a vivenciar as riquezas e as nossas raízes culturais, resignificando o ciclo natalino com muita cor e alegria.

PROGRAMAÇÃO

• DIA 23 de dezembro de 2009 (quarta-feira).
- Início: 19h
- Local: Quadra Poliesportiva do SESC Ler Paulo Afonso.
- Público Alvo: Alunos (Educação Infantil, E.J.A., Habilidades de Estudos) do SESC Ler e seus Familiares, Servidores do SESC Ler e seus familiares, Fornecedores do SESC Ler, Comunidade dos bairros BTN I, BTN II, BTN III e Rodoviário.
- Recepção com entrega de cartões natalinos para os convidados.
- Acomodação.
- Celebração da Santa Missa.
- Apresentação do espetáculo “O Auto de Natal Popular” – APDT – Associação Pauloafonsina de Dança e Teatro.

• DIA 24 de dezembro de 2009 (quinta-feira).
- Início: 21h
- Local: Pátio da Catedral Nossa Senhora de Fátima.
- Público Alvo: Servidores do SESC Ler e seus familiares, Comunidade dos bairros Centro, Perpétuo Socorro, Alves de Souza, Sal Torrado.
- Recepção com entrega de cartões natalinos para os convidados.
- Acomodação.
- Celebração da Santa Missa.
- Apresentação do espetáculo “O Auto de Natal Popular” – APDT – Associação Pauloafonsina de Dança e Teatro.

Maiores Informações: (75) 3282-6377

SONORA BRASIL – 4º ETAPA 2009

COM O TEMA “VIOLÃO BRASILEIRO”, EM SUA DÉCIMA SEGUNDA EDIÇÃO, O PROJETO “SONORA BRASIL” TRAZ AO PÚBLICO UM PANORAMA DA OBRA VIOLONÍSTICA DESENVOLVIDA NO PAÍS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS. O PAINEL CONFIGURA-SE POR MEIO DE CONCERTOS QUE FAZ CIRCULAR MÚSICA ERUDITA EM TODO PAÍS. E, EM PAULO AFONSO, REALIZAR-SE-Á NO DIA 08 DE DEZEMBRO, ÀS 19h, NO AUDITÓRIO DO SESC LER UM CONCERTO COM OS VIOLONISTAS NICOLAS DE SOUZA BARROS – RJ E ALUÍSIO LAURINDO JÚNIOR – PA, QUE INTERPRETARÃO OBRAS DE COMPOSITORES DAS CINCO REGIÕES BRASILEIRAS.

VAGAS LIMITADAS!
CONVITES EXCLUSIVAMENTE ANTECIPADOS NO SESC LER PAULO AFONSO.

INFORMAÇÕES: (75) 3282-6377

MOSTRA DO CINEMA FRANCÊS CONTEMPORÂNEO

APRESENTAÇÃO

Uma das prioridades do Ano da França no Brasil, é mostrar uma França moderna, aberta e diversificada, através de projetos, como: Mostra do Cinema Francês Contemporâneo, em que o SESC Nacional foi um dos primeiros parceiros a mostrar interesse em participar dessa festa da cultura francesa no Brasil. Visto que, o SESC é uma instituição de vanguarda, sendo assim, está sempre antenada com os acontecimentos em voga e, por extensão, faz chegar em 265 locais de difusão audiovisual do SESC, e um desses locais é a Unidade SESC Ler Paulo Afonso, que recebe este projeto, com a disponibilidade de realizá-lo com afinco para que a sua execução seja um sucesso.
PROGRAMAÇÃO

• DIA 28 de novembro de 2009 (sábado).
- Início: 13h às 17h / 18h às 22h
- Local: Auditório do SESC Ler Paulo Afonso.
- Público Alvo: Comerciários de Bens, Serviços e Turismo, Fornecedores do SESC Ler, seguimentos da sociedade local.

SESSÃO VESPERTINA

- Abertura: Palestra “Um Olhar sobre o Cinema Francês Contemporâneo”, com a jornalista e roteirista Ana Paula Sampaio Guedes.
- Exibição do filme: A França – Drama – duração 102’
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

- Exibição do filme: Até Já – Drama – duração 95’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

SESSÃO NOTURNA

- Exibição do filme: Assassinas – Drama – duração 97’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

- Exibição do filme: De Volta à Normandia – Documentário – duração 113’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

• DIA 29 de novembro de 2009 (domingo).
- Início: 9h às 12h / 14h às 18h
- Local: Auditório do SESC Ler Paulo Afonso.
- Público Alvo: Comerciários de Bens, Serviços e Turismo, Fornecedores do SESC Ler, seguimentos da sociedade local.

SESSÃO MATUTINA

- Exibição do filme: O Último dos Loucos – Drama – duração 96’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

- Exibição do filme: Povoado Number One – Drama – duração 100’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

SESSÃO VESPERTINA

- Exibição do filme: A Esquiva – Comédia dramática – duração 117’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

- Exibição do filme: Tudo Perdoado – Drama – duração 105’.
- Análise fílmica realizada por Ana Paula Sampaio Guedes.
- Debate sobre temas pertinentes a cada obra exibida.

OBJETIVO
Oportunizar a nossa clientela, bem como a comunidade em geral vivências artísticas, a fim de que desenvolvam e aprimorem o gosto pela Arte, assim como o seu envolvimento em despertar o senso crítico diante das múltiplas possibildades que a sétima arte oferece a memória coletiva. Sendo assim, todos esses elementos fazem da Mostra do Cinema Francês Contemporâneo um dos projetos mais importantes da programação audiovisual do Ano da França no Brasil e, o SESC Ler Paulo Afonso sente-se feliz em poder fazer parte da viabilização deste projeto.
MAIORES INFORMAÇÕES: (75) 3282-6377

DROGAS X MEIO AMBIENTE

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) a produção de 1 grama de cocaína leva à destruição de 4m² de florestas. E 100 gramas da droga são o suficiente para contaminar 20 litros de água, além de gerar 60 kg de sujeira.

Danos

O diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Cebrid, da Universidade Federal de São Paulo, Elisaldo Luiz de Araújo Carlini, explicou à Rádio ONU, de São Paulo, sobre como a produção da cocaína pode afetar ao meio ambiente:

“A cocaína é obtida de uma planta, a coca, e toda planta exige um terreno para poder crescer, ser cultivada. Mas ela não pode ser plantada em terrenos que já estão desbravados, pois é uma plantação criminosa, clandestina, então tem que ser colocada em locais de difícil acesso, no meio de florestas. E é isso que é responsável pela grande degradação do meio ambiente. Os traficantes mantêm essas plantações clandestinas em locais de difícil acesso, e para fazerem suas plantações, eles simplesmente acabam roubando a mata nativa, natural, prejudicando o meio ambiente.”

Carlini alertou ainda para os danos causados durante a extração da droga.

“Para você extrair a cocaína, você tem que usar muitos poluentes, bastante ruins para a natureza. Se usa ácido sulfúrico, pode se usar permanganato de potássio, soda cáustica, ácido clorídico, gasolina, éter sulfúrico, uma quantidade muito grande de poluentes, em quantidades bastante grandes. Esse material extrai a cocaína das folhas que foram maceradas, e depois se extrai a cocaína que foi retirada, ou seja, tem que jogar fora esses poluentes para se obter a cocaína. E isso é outra coisa que contamina a natureza, os lençóis freáticos, os rios, os lagos, enfim”, explicou.

Média Mundial

No sudeste asiático, Camboja, Indonésia e Filipinas têm a taxa de desmatamento mais rápida do mundo, de acordo com dados da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO).

Eles estão perdendo mais de 2% de sua floresta ao ano, enquanto a média mundial anual é de 0,18%.

Fonte: Eco planet

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO É APROVADA

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) começará a cobrar pelo uso da água na bacia do rio São Francisco no ano de 2010. A decisão foi tomada durante uma reunião na cidade de Três Marias (MG) no inicio de novembro.

Os recursos arrecadados serão aplicados unicamente em ações de recuperação da bacia, definidas pelo (CBHSF). A cobrança começará após a aprovação dos mecanismos e valores pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e a instalação da agência de água da bacia, processo que deverá ocorrer no primeiro semestre de 2010.

Segundo o Comitê, pagarão pela água aqueles usuários que captarem a partir de 4 litros por segundo, como: empresas de saneamento das cidades ribeirinhas, indústrias, fazendas e o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.

O Projeto São Francisco é um empreendimento do governo federal, sob a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, destinado a assegurar a oferta de água em 2025 a cerca de 12 milhões de habitantes de pequenas, médias e grandes cidades da região semi-árida dos Estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Os usuários que captarem mais de 4 litros/segundo pagarão R$ 0,01 por metro cúbico (mil litros). Já o metro cúbico de água consumida custará R$ 0,02. O maior valor será o do quilo de carga orgânica lançada no rio São Francisco, que custará R$ 0,07.

Em rios de domínio da União – aqueles que cortam mais de uma unidade da Federação ou que passam pelo Brasil e por outros países – a cobrança já está em funcionamento. Na bacia do rio Paraíba do Sul (MG, RJ e SP) ela é feita desde 2003 e na dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (MG e SP) desde 2006. Em ambas já foram arrecadados R$ 100 milhões até o momento. Como a bacia do São Francisco engloba sete unidades da Federação, será a terceira de domínio da União a cobrar pelo uso de suas águas.

A cobrança pelo uso da água é um dos instrumentos de gestão previsto pela Lei nº 9.433/97, conhecida como “Lei das Águas”, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos. Ela tem como um de seus fundamentos o princípio de que a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. Além disso, a cobrança não é um imposto, mas um preço público, fixado a partir de um pacto entre os usuários de água, sociedade civil e poder público, no âmbito do comitê de bacia. O Ministério da Integração Nacional é membro do Comitê de Bacia do São Francisco e tem na bacia diversos empreendimentos que fazem uso da água.

Com informações da Agência Nacional de Águas

EMBALAGEM DE XAMPU VIRA VASO DE PLANTAS

Os designers estão cada dia mais preocupados com os impactos dos seus produtos no meio ambiente. Por conta disso, muitos já estão adaptando as criações para que elas causem o mínimo de prejuízo possível. Um exemplo é a criação do designer Yun Hwan Sung. Ele criou uma embalagem para produtos de higiene (como xampus e condicionadores) que se transforma em vaso para plantas após o uso.

A preocupação veio quando o profissional soube que 77% de todas as garrafas plásticas produzidas no mundo acabavam despejadas sem nenhum tipo de tratamento em lixões e aterros sanitários, gerando toneladas de lixo todos os dias.

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Ele então projetou uma embalagem que pudesse ser reaproveitada, reduzindo o desperdício de matérias-primas e prolongando a vida útil do produto. A Seed in the Bottle é feita de plástico reciclável e possui uma estrutura que permite o usuário remontar a embalagem de forma que ela vire um vaso de plantas.

É preciso apenas retirar as tampas e inverter um dos lados, que servirá de base. A outra ponta será o local por onde a planta irá crescer. Ervas, temperos e pequenas mudas podem ser utilizados na embalagem.

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Com o vaso montado, basta encher com terra, jogar as sementes e regar. Para garantir que todo o processo saia conforme o planejado, a parte da frente da embalagem traz sementes para serem plantadas na garrafa. Quem for comprar poderá escolher entre hortelã, alfazema e alecrim.

O designer não informou se o projeto vai sair do papel, nem quando isso poderá acontecer. Mas fica a boa ideia.

sábado, 14 de novembro de 2009

BRASIL VAI REDUZIR 38,9% DOS GASES ESTUFA

O governo brasileiro assumiu o compromisso voluntário de reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 36,1% a 38,9% até 2020. O anúncio da decisão foi feito pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, na tarde de sexta-feira, 13 de novembro, e significa que o país tentará conter a alta dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na próxima década, ao levar em conta o cálculo do que as tendências indicarem. Com a medida, o Brasil não chegará a fixar uma meta compulsória na 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), em dezembro, na Dinamarca.


Com a proposta voluntária de redução, o governo pretende que o país deixe entre 975 e 1062 milhões de toneladas de gás carbônico na próxima década. Também participaram da reunião, que durou 1h45, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente), Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia), Franklin Martins (Comunicação Social), Antônio Patriota (interino do Ministério das Relações Exteriores), Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, e Luiz Pingueli Rosa, coordenador-geral do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Em suma, o Brasil tentará conter uma tendência de crescimento das emissões, ao adotar medidas capazes de amenizar os problemas ambientais e socioeconômicos que seriam causados, caso o governo não se comprometesse com nenhum objetivo nesse sentido. Sobre esse ponto, Dilma foi enfática ao adiantar que a delegação brasileira na COP-15 não vai aceitar, sob hipótese alguma, pressões para que o país incorpore metas compulsórias, a exemplo do que se reivindica acerca das nações desenvolvidas.
Fonte: Eco Planet

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ORGÂNICOS TERÃO SELO AMBIENTAL

Um selo será impresso nas embalagens dos produtos orgânicos certificados pelo sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, a partir de 2010.

Os requisitos para a utilização do selo já foram publicados no Diário Oficial da União. O seu uso está sujeito à verificação com as normas regulamentadas pelo Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC), credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Os interessados em informações sobre produtos orgânicos podem acessar a página "Orgânicos - Entre para o mundo da vida saudável, prefira alimentos orgânicos", no endereço www.prefiraorganicos.com.br. Lançado no último dia 28 de outubro, o endereço registrou mais de dois mil acessos em 10 dias.

APOIO PARA PROJETOS DE CONSERVAÇÃO MARINHA


A costa brasileira tem uma extensão de, aproximadamente, 7500 km – sendo considerada uma das maiores do mundo – e, embora mais da metade da população do país esteja concentrada no litoral, a região recebe pouca atenção no que diz respeito à sua conservação ambiental.

A fim de estimular a preservação dos ecossistemas marinhos e costeiros – margeados, em grande parte, pela Mata Atlântica –, a Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, lançou o Edital Costa Atlântica, que disponibilizará até R$ 300 mil para iniciativas brasileiras que visem a criação e consolidação das Unidades de Conservação Marinhas do país.

Além disso, como novidade, em sua terceira edição, o Edital, ainda, incentivará financeiramente projetos de preservação e uso sustentável de manguezais e restingas, que, atualmente, são os ambientes costeiros, associados à Mata Atlântica, que mais têm sofrido com a ação humana.

Os interessados em participar podem apresentar suas propostas, sob a liderança de uma ONG, até o dia 20 de novembro para a Fundação. Cada projeto selecionado receberá um incentivo máximo de R$ 40 mil, destinado à preservação da biodiversidade e ao uso sustentável dos ambientes marinhos e costeiros.


III Edital Costa Atlântica
Inscrições até o dia 20 de novembro
Mais informações no site da Fundação SOS Mata Atlântica