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sábado, 31 de outubro de 2009

LEI SECA E O MEIO AMBIENTE

No Brasil entrou em vigor no último dia 20 de junho a lei nº 11.705 (famigerada “Lei Seca”), que altera o Código de Trânsito Brasileiro e descreve em sua redação que é proibido ao motorista dirigir com qualquer taxa de álcool no sangue.

Sem dúvidas o legislador fez o seu papel visto que está mais do que provado quanto o álcool prejudica o nível de atenção e velocidade de reflexo do motorista. Mas qual a relação desta lei com o Meio Ambiente? Pode não parecer, mas é grande.


Antes da lei, diversos amigos iriam a uma festa no final de semana, para se divertir, comer e, é claro, ingerir bebida alcoólica, cada um em seu carro, quando muito em duas pessoas no mesmo veículo. Com a implantação da Lei Seca as pessoas passaram a se organizar para dividirem um único carro em quatro ou cinco amigos, assim apenas um deles, o “motorista da vez”, não ingere bebida alcoólica e poderá voltar dirigindo sem nenhum problema. Nem é preciso dizer que essa seria a atitude correta a qualquer tempo, com ou sem a lei, com ou sem fiscalização, mas infelizmente parece que as atitudes só mudam quando se atinge o bolso (e a carteira de habilitação).

Mas voltando a questão ambiental, já deu para perceber que muitos carros deixaram de trafegar graças a essa lei, que portanto não apenas houve reduziu os índices de mortalidade no trânsito mas também as emissões de gases nocivos gerados pelos automóveis.

Assim, só podemos parabenizar iniciativas como esta que, de forma indireta, proposital ou não, traz benefícios consideráveis a saúde, segurança e ao meio ambiente.
Fonte: Eco planet

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PRESIDENTE VISITA OBRAS DO SÃO FRANCISCO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma vistoria nas obras de revitalização e integração do rio São Francisco. Durante a viagem de três dias, o presidente percorreu os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Paraíba, acompanhado de governadores e ministros.

Em seu programa de rádio “Café com o Presidente”, Lula afirmou que o projeto do São Francisco é vital para o País porque, além de recuperar as margens do rio, levará saneamento básico e água a milhões de pessoas afetadas pela seca. “Esse canal, na verdade, vai levar água para mais de 12 milhões de pessoas entre os estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Ceará. São as pessoas que vivem o drama da seca mais forte do que qualquer outro cidadão brasileiro. Ou seja, é uma coisa secular”, disse, acrescentando que a água vai perenizar rios da região, além de manter o nível dos açudes em um patamar que viabilize a pequena agricultura e a irrigação nestes estados.

A revitalização do São Francisco vai custar mais de R$ 6 bilhões de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A meta é concluir parte dela já no ano que vem e outra em 2012. O presidente lembrou que Brasil tenta fazer a obra desde 1846, mas que o projeto nunca foi realizado por questões políticas e por divergências entre estados doadores e receptores. “O dado concreto é que alguém tinha que fazer – e nós estamos fazendo. É uma obra muito importante e vai tornar as regiões brasileiras menos desiguais”, enfatizou.

PARA SALVAR, VALE CAÇAR?


A caça e a venda de animais silvestres podem ajudar a preservar florestas e a vida selvagem. Claro, se forem feitas sob controle rígido e baseadas em estudos científicos. As propostas defendidas pelo diretor da Traffic América do Sul, Bernardo Ortiz-von Halle, podem até contrariar defensores do bem-estar dos animais, mas quando se trata de defender a biodiversidade, para ele, o pragmatismo é muito mais eficiente do que boas intenções. “Nós defendemos que o comércio justo pode ser uma estratégia de preservação e redução da pobreza”, afirma o colombiano.

A rede Traffic existe há mais de trinta anos e monitora o comércio internacional de espécies silvestres. Na América do Sul, acompanha atividades como o tráfico de mogno das florestas tropicais e o comércio de barbatanas de tubarões mortos no mar do Peru. O diretor do escritório da rede na América do Sul esteve em Manaus, no mês de setembro, durante um encontro da polícia internacional, Interpol, sobre crimes contra a vida selvagem.

Após apresentar as atividades da rede no mundo e no continente a policiais de dezenas de países, o colombiano falou sobre suas idéias para reduzir a caça ilegal e o tráfico de animais e plantas. E um dos alvos de suas propostas são justamente organizações que militam em favor dos direitos animais, que segundo Bernardo Ortiz, muitas vezes atrapalham a preservação.
Reportagem completa:
http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/22685-para-salvar-vale-cacar

domingo, 25 de outubro de 2009

40% DE CONTAMINAÇÃO PELA ÁGUA OCORRE EM CASA

Mais de 10 mil pessoas ficaram doentes entre 1999 e 2008 por conta do consumo de água contaminada no Brasil, revela pesquisa do Ministério da Saúde, segundo a Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa). O levantamento mostra ainda que em mais de 40% dos casos, a contração de doenças pelo consumo de água contaminada ocorreu dentro das casas.

Os índices revelam a necessidade de utilizar água tratada e ingredientes seguros no preparo de alimentos. A Anvisa recomenda que os consumidores brasileiros verifiquem se o supermercado onde realizam suas compras tem condições adequadas de conservação dos alimentos.

O consumidor também deve checar se o refrigerador ou o congelador do estabelecimento tem um termômetro para controle da temperatura. Os alimentos congelados e refrigerados devem estar armazenados sob temperatura recomendada pelo fabricante. Ainda de acordo com a Anvisa, o tempo entre a compra dos alimentos perecíveis e seu armazenamento em casa não deve ultrapassar duas horas.

Por Agência Estado

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

SACOLAS PLÁSTICAS‏

Oi pessoal.Ontem foi o Dia Nacional do Consumo Consciente - Um dia sem sacolas plásticas foi ontem. No blog do MMA (http://blog.mma.gov.br/sacolasplasticas/) vocês encontram informações a respeito do problema do destino das inúmeras sacolas que são jogadas todos os dias. O Insituto Akatu é um importante aliado nessa luta, como de tantas outras. O Concurso Saco de Ideias é uma iniciativa do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente que pretende sensibilizar e conscientizar a população brasileira para o consumo consciente de embalagens e sacolas plásticas. Quem quiser dar uma conferida no site ou participar é só acessar o site (http://www.akatu.org.br/) e façam sua parte!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NÚMEROS DO SANEAMENTO

A concentração de pessoas em pequenas áreas - 85% dos brasileiros estão na cidade e, destes, 31% nas metrópoles - como acontece no país, causa problemas muito conhecidos, como o trânsito caótico e aumento da violência. Mas uma das vantagens dessa distribuição seria o tratamento de esgoto adequado, por proporcionar economia de escala, de escopo e de rede.

Essa é a opinião do professor Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV – Fundação Getúlio Vargas e coordenador do estudo que analisou a oferta e a qualidade desse serviço em nível nacional, Trata Brasil: Impactos Sociais na falta de Saneamento nas maiores cidades brasileiras. “Devia ser relativamente barato ofertar esgoto nessas condições, mas estamos vivendo no século 21, como se estivéssemos no século 19”.

Na realidade, a prestação do serviço não é satisfatória. Dados da pesquisa, que analisou o saneamento nas 79 maiores cidades do país de 2003 a 2007, mostram que a taxa de cobertura de rede geral de esgoto do país é de 49,44%. Nas escolas, a situação é ainda pior: o índice é de 39,27%, de acordo com dados de 2007 do Censo Escolar, variando entre os 9,24% de Porto Velho, em Rondônia, aos 100% de Franca e de Santos, em São Paulo.

A pesquisa indica também que o principal motivo de falta escolar, cerca de 70%, em todas as faixas etárias, são as doenças. Muitas delas têm sua origem na falta de saneamento. Outro dado que afeta diretamente as crianças aponta que a chance de uma criança entre zero e seis anos morrer é 22% (número estatisticamente alto) maior nas residências onde não há cobertura de esgoto. Os meninos correm ainda mais riscos por ficarem mais expostos do que as meninas, culturalmente mais induzidas a ficar dentro de casa.

Por isso, o estudo defende que, assim como há políticas de provisão de merenda escolar, é preciso que haja uma espécie de “bolsa saneamento”, que funcionaria como uma estratégia para aliviar os impactos na saúde.

A performance econômica e a renda familiar também são afetados por esse problema. Quem não tem acesso a esse item tem chance 12% maior de se ausentar no trabalho.

“Para cada um real investido em saneamento, economizamos quatro reais no gasto com saúde pública”, diz Neri. Outro dado apresentado informa que a diferença de estatura entre quem tem acesso ao saneamento básico nos primeiros anos de vida e quem não tem é de dois centímetros, um reflexo da desnutrição infantil proveniente de enfermidades causadas pela falta de tratamento de esgoto

SITE DE BUSCA ECOLÓGICO

A empresa desenvolvedora de serviços online Google, dona do famoso site de busca da internet, lançou uma outra ferramenta, o eco4planet. Além da mesma tecnologia e qualidade de busca do site convencional, o eco4planet possui um cunho sustentável: a cada 50 mil consultas, uma árvore é plantada. O número de mudas plantadas fica disponível na página inicial o site.

A estrutura do site de busca eco4planet também foi desenvolvida com uma preocupação ambiental. Seu fundo de tela preto economiza cerca de 20% da energia do monitor, além de descansar os olhos. Se os milhões de internautas que acessam o Google todos os dias, acessarem o eco4planet milhões de árvores serão plantadas, por isso a divulgação do novo navegador é muito importante para a conservação do meio ambiente.
Acesse e utilize:
http://www.eco4planet.com/pt/

domingo, 11 de outubro de 2009

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).



Como fazer: pode ser montada em um tambor de plástico. O tamanho da composteira de cascas de frutas, folhas e talos depende muito do espaço disponível para abrigá-la. Para uma família formada por um casal e dois filhos, um tambor de 50 litros é suficiente para comportar o lixo produzido em um mês.


1. Para começar, é preciso fazer furos na lateral do recipiente, a fim de escoar o líquido que se forma com a decomposição dos restos. Ele pode ser recolhido em vasilhas. Não se preocupe: esse líquido não é tóxico, ao contrário do chorume dos aterros, que resulta da mistura de outros tipos de detrito;


2. Com o recipiente da composteira pronto, forre o fundo com pedrinhas e coloque a primeira camada de lixo orgânico. Em seguida, cubra-a com terra de jardim, folhas secas ou serragem. Vá intercalando as camadas de detritos com esse tipo de cobertura;


3. A cada dois ou três dias, revolva camadas e coberturas, para garantir a oxigenação do material e acelerar, assim, a decomposição;


4. Uma vez que o recipiente esteja cheio, é preciso esperar em torno de dois meses para que o processo de compostagem se complete. Depois disso, o conteúdo pode ser usado como adubo.


Vale a pena? Sim, desde que se tenha clara a destinação do composto. Quem não tem no apartamento ou em casa muitos vasos ou áreas ajardinadas que consumam todo esse adubo deve organizar-se para doá-lo a amigos ou aplicá-lo em áreas verdes da vizinhança.


Em quanto (ou como) reduz a poluição ambiental? Se aliada a um triturador (para os restos de comida), a composteira reduz o lixo doméstico em cerca de 60%.


AUMENTO DO NÍVEL DOS OCEANOS É IRREVERSÍVEL


Mesmo que as emissões de carbono sejam zeradas hoje, o nível dos oceanos continuará a crescer ao longo dos próximos séculos anos. É o que afirmam cientistas em conferência na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

No cenário mais otimista, dentro de alguns anos o nível dos mares subirá dois metros, comprometendo, ainda mais, cidades litorâneas e nações insulares. E em 300 anos, mais cinco metros serão somados a esse valor.

O que reforça a tese desse tipping point, segundo o grupo de pesquisadores, é o derretimento das calotas polares. "Com dois graus a mais no globo, é possível que o gelo da Groelândia derreta cerca de 50% ou mais", diz Pier Vellinga, da Universidade Wageningen, na Holanda. Até agora, o planeta já aqueceu 0,8ºC.

Não é a primeira vez que especialistas preveem esse tipo de catástrofe como consequência do aquecimento global. Nas primeiras previsões, falava-se no aumento de 20 centímetros do nível do mar. Em 2007, entretanto, um estudo realizado pelo grupo de trabalho do IPCC apontou para 60 centímetros até 2100.

Mas, imagens recentes de satélites levaram cientistas a rever essas previsões para a elevação de 1 metro até o final deste século.

Por Mônica Pileggi

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Enquanto isso em Brasília... o projeto da TRANSPOSIÇÃO...

Brasília – No 8º Balanço do Programa de Aceleração Crescimento (PAC), apresentado na manhã desta quinta-feira (08/10), em Brasília, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, destacou o andamento das obras do Projeto de Integração do rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional nos últimos dois anos. O ritmo das obras acelerou nos dois canais: no Eixo Leste o avanço é de 16 %, e no Norte é de 13,5%.

O Projeto São Francisco emprega hoje diretamente cerca de oito mil trabalhadores e este fato, segundo o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, está mudando a realidade sócio-econômica da região. “Até o final do ano o número de empregos só nas obras do Projeto será de 10 mil e com isso a economia local cresce”, destacou o Ministro.

O PAC garantiu cerca de R$ 5 bilhões para obras, estudos, projetos e demais ações do Projeto São Francisco, que engloba a construção de dois canais, os Eixos Norte e Leste. A obra beneficiará uma população estimada de 12 milhões de habitantes, além de gerar emprego e promover a inclusão social.

No Eixo Leste, que levará água aos Estados de Pernambuco e Paraíba, o Batalhão de Engenharia do Exército executou 34,5 % do canal de aproximação de 6 km e 77,7 % da Barragem de Areias, em Floresta (PE). No Eixo Norte, que atenderá os Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, o Exército já executou 40 % do canal de aproximação de 2,1 km e 35 % da Barragem de Tucutu, no município de Cabrobó (PE).

A obra foi dividida em 14 lotes e cada um deles se encontra em um estado de avanço diferente. No Eixo Norte, que engloba os lotes 1 ao 7 além do lote14, o lote mais avançado é o 1, com 27,5 % das obras executadas. No Eixo Leste, lotes 9 ao 13, o lote 11 é o mais avançado com 38,3 % executados.



Programas ambientais - Para a realização das obras do Projeto São Francisco estão sendo desenvolvidos 36 Programas Básicos Ambientais (PBAs), que visam a eliminação, minimização e controle dos impactos ambientais provocados pela implantação e operação do empreendimento.

Até abril deste ano, foram executados 28 % dos Programas Básicos Ambientais em cada um dos Eixos. Em agosto último, foi concluída a construção de 86 casas e ainda estão em construção 196 casas e três postos de saúde para comunidades indígenas e quilombolas. A construção das casas da Vila Produtiva Rural do Junco foi concluída no último dia 10 de setembro e serão entregues na próxima semana.

Ainda no âmbito dos PBAs, estão sendo executados estudos do bioma caatinga, abrangendo fauna, flora e sítios arqueológicos e históricos; análise da qualidade da água de todos os rios que compõem o sistema do Projeto São Francisco; programa de educação ambiental e comunicação social; e projeto de apoio aos assentamentos ao longo dos canais.

Revitalização do São Francisco - No Programa de Revitalização dos rios São Francisco e Parnaíba, que abrange os Estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Sergipe, serão concluídas até o final deste mês as obras de recuperação ambiental em sete assentamentos e territórios rurais e de construção do Centro de Referência de Arapiraca, em Alagoas. A conclusão do Centro de Referência em Recuperação do Bioma Caatinga, em Juazeiro (BA), está prevista para dezembro deste ano.

Na área de esgotamento sanitário, o PAC destina R$ 1 bilhão para obras em 198 municípios. Já foram concluídas obras nos municípios mineiros de Bambuí, Jaíba, Japaraíba, Medeiros,Três Marias, Arcos, Doresópolis, Papagaios e Vargem Bonita além do município pernambucano de Exu. As obras em 59 municípios estão em estágio de ações preparatórias, 24 em estágio de licitação e 101 já estão em andamento. Até dezembro de 2009, mais 26 municípios estarão concluídos.

Para coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos, os recursos previstos para 2007-2010 são de R$ 83 milhões. Com o objetivo de implantar 20 sistemas de tratamento de resíduos sólidos, as obras de 18 sistemas estão em estágio de ações preparatórias, duas em andamento – Janaúba (MG) e Ibimirim (PE) –, com previsão para conclusão em dezembro deste ano.

A navegabilidade do rio São Francisco será melhorada, inicialmente no trecho Ibotirama – Juazeiro, na Bahia. O investimento é de R$ 100 milhões e a meta é de 320 km de hidrovia navegável. Já foram concluídas a margem esquerda (1.100 metros) e direita (700 metros) do campo de provas. Ainda foram concluídas as obras civis de realocação das casas da Vila do Louro em setembro.

O Programa Água para Todos, que prevê a implantação de sistemas de abastecimento de água em 106 municípios da calha do rio São Francisco, também foi destaque no balanço do PAC. Os recursos são de R$ 306,9 milhões de 2007 a 2010. Um total de 7.945 cisternas em 54 municípios foram concluídas: 890 em Alagoas, 4.231 na Bahia, 896 em Minas Gerais, 1.397 em Pernambuco e 531 em Sergipe.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO


O Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PRSF) é coordenado pela Secretaria- Executiva do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ministério da Integração Nacional. Com prazo de execução de 20 anos, suas ações estão inseridas no Programa de revitalização de bacias hidrográficas com vulnerabilidade ambiental do Plano Plurianual (PPA 2004/2007) e será complementado por outras ações previstas em vários programas federais do PPA. As ações de revitalização são executadas de acordo com a Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº. 6.938/81, Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei nº. 9.433/97 e a Política Nacional de Saneamento – Lei nº. 11.445/07.

Divide-se em 5 linhas de ações, em conformidade como Plano de Atividades e Metas 2004-2007 – PAM:

Gestão e Monitoramento;
Agenda Socioambiental;
Proteção e uso sustentável de recursos naturais;
Qualidade de saneamento ambiental e
Economias Sustentáveis.


No período de 2004-2006, o Programa executou ações cujo montante de recursos atingiu R$ 194.692.520,00, constando de obras de revitalização e recuperação do rio São Francisco; monitoramento da qualidade da água; reflorestamento de nascentes, margens e áreas degradadas; e controle de processos erosivos para conservação de água e do solo, nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais.

O PRSF terá sua continuidade assegurados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (2007-2010) na ordem de R$ 1.274.700.000,00. As ações previstas consistem em obras de saneamento básico (resíduos sólidos, esgoto), contenção de barrancos e de controle de processos erosivos, melhoria da navegabilidade e recuperação de matas ciliares. As ações de esgotamento sanitário, inicialmente, envolverão os 102 municípios da calha do rio São Francisco.

Este programa representa um esforço comum de articulação e integração entre os vários órgãos de governos em todas as esferas e da sociedade civil, todos imbuídos do propósito único que é promover a revitalização da bacia e o desenvolvimento em base sustentável e alcançar a governabilidade desejada, reconhecida como chave para a gestão mais eqüitativa, eficiente e sustentável dos recursos naturais.


... SERÁ?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A QUANTAS ANDA A RECICLAGEM BRASILEIRA

Nos itens abaixo, o país figura bem no cenário mundial:

EMBALAGENS DE ALUMÍNIO
O Brasil é o campeão, com 94% de reciclagem, à frente de Japão e Argentina (ambos com 90%)

GARRAFAS PET
O país recicla 51%. Os japoneses, que estão em primeiro lugar, exibem um índice de 62%

EMBALAGENS DE VIDRO
Os brasileiros superam os americanos, por 46% a 40%

***

ANOTE (NO BLOCO DE PAPEL RECICLADO, É CLARO)
Algumas atitudes que você pode tomar para reduzir ainda mais seu lixo e não prejudicar o ambiente:

AO SUBSTITUIR UM CELULAR: entregue o antigo na mesma loja em que o novo foi comprado. O equipamento será encaminhado ao fabricante, que poderá reaproveitar algumas das peças e dará um destino apropriado às não reutilizáveis.

USE CARTUCHOS DE IMPRESSORA RECICLADOS: A fabricação de um único cartucho requer o uso de 5 litros de petróleo e ele demora cerca de cinquenta anos para se degradar naturalmente

NA HORA DE COMPRAR: dê preferência a embalagens maiores ou retornáveis e produtos com refil. No supermercado, em vez de alimentos pré-embalados em bandejinhas de isopor (que não é reciclável), prefira comprar a granel.

OPTE POR LÂMPADAS DE BAIXO CONSUMO: Além de gastarem menos energia, elas duram mais. Mas cuidado ao descartá-las: não podem ir para o lixo comum porque, quando se quebram, emitem vapor de mercúrio. A recomendação é que sejam devolvidas aos estabelecimentos que as vendem

AO COMPRAR CALÇADOS OU ROUPAS: dispense as caixas e folhas de papel que costumam embalá-los.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PRIMEIRO CENTRO DE MANEJO DE FAUNA DA CAATINGA

A Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), com recursos do Ministério da Integração Nacional, está implantando o primeiro Centro de Manejo de Fauna da Caatinga do país, o Cemafauna. Localizado em Petrolina (PE), o centro que está em fase final de construção, desenvolverá pesquisas sobre a caatinga, um bioma extremamente rico e pouco estudado pela comunidade científica.

O objetivo desta iniciativa é resgatar, identificar, tratar, recuperar e destinar os animais silvestres apreendidos na área dos lotes de supressão de vegetação e reservatórios do Projeto São Francisco.

Os animais resgatados pelo Cemafauna passarão a fazer parte do Sistema de Fauna (Sisfauna/Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-Ibama), uma ação inédita de gerenciamento. “O Cemafauna é o primeiro centro de referência da caatinga no Brasil. Aqui, além de atender às demandas do Projeto São Francisco e às condicionantes do Ibama, teremos condições de desenvolver diversas pesquisas com animais resgatados nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento”, afirmou o professor Luiz Cezar Machado Pereira, pesquisador da Univasf e coordenador do Programa de Fauna.

Aliados ao Cemafauna estão os Centros de Triagem Móveis, estruturados em contêineres onde técnicos da área de Medicina Veterinária trabalharão na assistência necessária aos animais resgatados nas frentes de obras dos Eixos Norte e Leste. É nos Centros Móveis que os animais silvestres eventualmente feridos poderão receber os primeiros socorros e ficarem em observação. Já os animais em situação de maior gravidade serão encaminhados para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Veterinário da universidade, também em construção.

Outra atribuição do Cemafauna é a identificação, tratamento de zoonoses, recuperação e reintegração dos animais silvestres à mata nativa. Além disso, desenvolverá atividades de educação ambiental e proteção da fauna para as comunidades inseridas no Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.


Fonte: Ministério da Integração

domingo, 4 de outubro de 2009

TIC TAC TIC TAC...


Tic Tac Tic Tac..... As mudanças climáticas estão colocando em perigo a vida na terra. Ainda é tempo de construir um mundo mais justo e sustentável. Mas o tempo está passando. Em dezembro, os líderes mundiais irão reunir-se em Copenhague para decidir sobre o nosso futuro. Mobilizando um número suficiente de pessoas em todo o mundo, iremos encorajar os nossos dirigentes a tomar as ações necessárias. Adicione o seu nome à nossa lista para apoiar a chamada para um acordo global para salvar o nosso planeta de uma mudança climática catastrófica.


Participe assinando.
CONTATOS: Luana Alves - luanaselene@hotmail.com
Alan Cavalcanti - bssak@ hotmail.com

sábado, 3 de outubro de 2009

VELHO CHICO... "508 ANOS".


Um pouquinho de sua história:


Cerca de um ano após a descoberta de Pedro Alvarez Cabral, o navegador Américo Vespúcio chegou à foz de um enorme rio que desaguava no mar. A data era 04 de outubro de 1501, dia de São Francisco, santo em cuja homenagem os navegadores europeus batizaram o rio. Para as diversas nações indígenas que habitavam aquela região, aquelas águas tinham um nome antigo: Opará, que significa algo como “rio-mar”.

Desde então, o São Francisco passou a ser visitado regularmente pelas naus européias e, mais tarde, seria o principal pavimento para a colonização dos sertões goianos, o chamado Brasil-Central. No primeiro momento, porém, o terreno desconhecido e a resistência dos índios dificultaram o domínio da região.

Duas décadas depois de seu descobrimento, em 1522, o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, o português Duarte Coelho, funda a cidade de Penedo, em Alagoas. Com a autorização da coroa portuguesa, em 1543 começa a criação de gado na região, atividade econômica que marca a história do vale do São Francisco que chegou a ser chamado de “ Rio-dos-Currais”. Estes foram os primeiros passos para o início da colonização.

Mesmo assim, a exploração estava limitada ao litoral, principalmente por causa das tribos indígenas que defendiam seus territórios no interior. Os Pankararu, Atikum, Kimbiwa, Truka, Kiriri, Tuxa e Pankarare, são alguns dos remanescentes atuais das populações que originalmente ocupavam o local.

Apesar disso, lendas sobre pedras preciosas e riquezas inacreditáveis atraíam diversos aventureiros para a região. Guiados pela cobiça, estes colonizadores foram dizimando os índios, que fugiam dali para o planalto central. Assim, ergueram-se os primeiros e pequenos arraiais, iniciando o domínio da região, onde o ouro e as pedras preciosas.

Em 1553, o rei D. João III, ordenou ao Governador Geral Tomé de Souza a exploração das margens interiores do rio. A organização da empreitada ficou a cargo de Bruza Espinosa, que teve em seu lado o Padre Aspilcueta Navarro para formar a primeira companhia de penetração. O roteiro dessa viagem e uma carta do Padre Navarro são os primeiros documentos descritivos sobre o São Francisco.

A partir daí, as águas do rio foram navegadas por dúzias de expedicionários que, aos poucos, consolidaram o domínio sobre a exploração do São Francisco. A ocupação, entretanto, ocorreu principalmente através das sesmarias, tendo sido o São Francisco ocupado parte pela Casa da Torre de Garcia DÁvila e parte pela Casa da Ponte, de Antônio Guedes de Brito. O primeiro, Garcia DÁvila, apossa-se das terras em 1573, sendo mais de 70 léguas entre o Rio São Francisco e o Parnaíba no Piauí.