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terça-feira, 18 de agosto de 2009

O planeta como cobaia


Por mais que a humanidade evolua, parece que a lei do menor esforço continua a prevalecer. Pouca gente está disposta a por a mão na massa e assumir a responsabilidade de percorrer o caminho mais sensato.Em dezembro, os países da ONU vão se reunir em Copenhague para determinar qual a parcela de obrigação de cada um em termos de redução de emissões de carbono.
Até lá, o que estamos vendo são líderes ponderando sobre as desvantagens financeiras de emitirem menos CO2 e cobrando por metas para outras nações.Nesse empurra-empurra, os cientistas têm pensado em novas soluções que diminuam a temperatura da Terra sem que os países precisem sacrificar seus modelos econômicos.
Até agora, estão entre as alternativas, técnicas como:
- injeção de dióxido de enxofre na atmosfera;
- dispersão de espelhos pelo espaço;
- cobertura de desertos com espelhos que reflitam os raios solares;
- fertilização dos oceanos para absorção de CO2;
- pulverização de água dos oceanos no ar por meio de navios;
- criação de tubos que façam a circulação de calor entre o ar e o fundo do mar ou- a mais conhecida, captura de carbono e armazenamento a grandes profundidades.
A questão é: a que preço? A comunidade científica não tem ideia dos efeitos colaterais que ações como essas poderiam acarretar ao planeta e só seria possível saber depois de colocá-las em prática. Em nome da conservação de um estilo de vida consumista e competitivo, quem é que vai querer pagar pra ver?

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