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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
2010 ESVERDEADO!
PRESIDENTE SANCIONA POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
Lula fez três vetos ao texto original aprovado no Congresso Nacional, publicados ontem numa edição extra do Diário Oficial da União. O primeiro deles foi solicitado pela Advocacia Geral da União, e trata da proibição de contingenciamento de recursos para o combate às mudanças climáticas. Também foi acatada pelo presidente Lula a sugestão do Ministério de Minas e Energia de vetar o artigo que prevê o paulatino abandono do uso de fontes energéticas que utilizem combustíveis fósseis.
O último ponto vetado abrange itens do artigo 10 da lei, em especial o que limita os estímulos governamentais às usinas hidrelétricas de pequeno porte. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o governo também quer estimular as de médio e grande porte, pois o País não pode prescindir da energia proveniente delas para o seu desenvolvimento.
A meta de diminuição na emissão de gases de efeito estufa é a mesma apresentada pelo Brasil durante a Conferência do Clima, realizada em dezembro em Copenhague (Dinamarca). O detalhamento de como o país a alcançará será fixado por meio de um decreto presidencial, em que estarão especificadas as iniciativas que cada setor da economia deverá tomar. "Não basta ter metas numéricas, é preciso ter os instrumentos que vão garantir que elas sejam atingidas", disse Minc. A expectativa do governo é de que o decreto seja publicado nos primeiros meses de 2010.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
PARTICIPE: O CIDADÃO SUSTENTÁVEL
A CAATINGA PODE OU NÃO SER MANEJADA COM SUSTENTABILIDADE?
domingo, 13 de dezembro de 2009
COP-15: RESUMO DA PRIMEIRA SEMANA
Depois de vários meses de reuniões preparatórias e muitas expectativas (otimistas e pessimistas) a 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP-15) teve início na segunda-feira, 7 de dezembro, em Copenhague, capital da Dinamarca. É lá que estão os representantes de 192 países, que tentam chegar a um acordo sobre as formas de combater as mudanças climáticas.
Os primeiros discursos no Bella Center buscaram pressionar os chamados líderes mundiais no que diz respeito à elaboração de um pacto climático global capaz de substituir o Protocolo de Kyoto. Em um dois momentos mais marcantes, o vídeo de abertura do evento procurou lembrar que “nós temos o poder de mudar o mundo”.
Enquanto o primeiro dia contou com reuniões técnicas e pouca emoção, o segundo ficou marcado por um texto que vazou para o jornal inglês The Guardian. A princípio, o esboço assinado pela Dinamarca, Reino Unido e Estados Unidos propunha mais poder para os países ricos, redução da influência da ONU nas negociações e o abandono total do Protocolo de Kyoto, mas horas depois as Nações Unidas esclareceram que o rascunho não passava de um “papel informal”.
Informações oficiais mesmo somente no quarto dia de COP-15, quando um esboço oficial foi divulgado na mesa da conferência. O texto propõe a limitação da temperatura do planeta entre 1,5ºC e 2ºC nas próximas décadas. Mais do que isso: cita que os países em desenvolvimento precisam se comprometer com metas de redução de emissões dos gases-estufa, a depender das quantias que receberão das nações ricas. O rascunho ainda será analisado.
Ações
A União Europeia (UE) informou que repassará US$ 3,5 bilhões (em três anos) aos países em desenvolvimento, no intuito de que eles possam combater às mudanças climáticas. Um dia antes, a ONG ambientalista WWF criticou publicamente a proposta da UE de reduzir em 20% suas emissões de CO2 até 2020. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, defende que um novo acordo climático deverá ter peso de lei no prazo de seis meses.
Quem surpreendeu em Copenhague foi à delegação de Tuvalu. Já ouviu falar? Pois é. Esse pequenino país-ilha da Oceania foi capaz de suspender as negociações durante algumas horas no dia 9. Na condição de um dos maiores afetados pelas mudanças climáticas, o país exige que um novo acordo mais restritivo do que o assinado em Kyoto seja estabelecido.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que a década 2000-2009 deverá ser a mais quente dos últimos 160 anos. Atualmente, o ano de 2009 é o quinto mais caloroso desde 1850, quando a entidade passou a monitorar o clima do planeta. Os dados detalhados serão apresentados na COP-15.
Em Copenhague, o setor de aviação se comprometeu a reduzir suas emissões de gases-estufa em 50% até 2050. A proposta também inclui melhorar a eficiência do combustível usado em aeronaves em 1,5% ao ano até 2020, por meio de investimentos em biocombustíveis.
E a postura dos países ricos na COP-15 está longe de agradar ao governo brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, classificou as metas tímidas de algumas nações como um “jogo de cena”. A Câmara dos Deputados aprovou a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) – medida que deverá ser destacada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Dinamarca. A Presidência da República, por sua vez, lançou um site para divulgar a participação governamental no evento.
Já que o assunto é Brasil, o secretário-executivo da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, afirmou que os governos ricos devem apoiar os projetos de mitigação das mudanças climáticas do país.
Também merecem destaque as manifestações da sociedade civil organizada por todo o mundo, com o objetivo de que os líderes mundiais sejam sensibilizados pela situação atual do planeta, e entrem num entendimento até o dia 18 deste mês, quando termina a COP-15.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
ROCK CIDADÃO - 12/12/2009
Rock Cidadão
Cidadania com muito rock n' roll!
Dia 12 de dezembro
No Centro de Cultura Lindinalva Cabral
A partir das 16h
Doe
ATENÇÃO: deposite o seu alimento no ponto de coleta da sua escola ou no posto de coleta no show.
Apoio:
- Foto Center
- Diretório Acadêmico de Pedagogia da UNEB
- Prefeitura Municipal de Paulo Afonso
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL DO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO
Para fazer o download entre na página da web do Ministério da Integração:
http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/integracao/rima.asp
PONTO DE ÔNIBUS COM GARRAFAS DE VIDRO E ENERGIA SOLAR
Este não é o primeiro ponto de ônibus sustentável do mundo, mas certamente poderia ser um dos mais originais. Projetado pelos alunos da Universidade de Design de Kentucky, o ponto utiliza garrafas de vidro recicladas iluminadas por lâmpadas LED, criando um efeito impactante em quem aguarda o próximo ônibus.
Toda a peça é isolada em um vidro de segurança e a energia que acende as lâmpadas é fornecida por painéis solares dispostos no teto do ponto. Mas o melhor do projeto é que não se trata apenas de um protótipo, e sim de um ponto de ônibus real, localizado em Lexington, no Estado de Kentucky, nos Estados Unidos.
O abrigo foi construído como parte de uma iniciativa voluntária de uma organização sem fins lucrativos chamada Arte em Movimento para atender aos motoristas de ônibus locais.
Ao ler um estudo federal que afirmava que esse tipo de arte era capaz de aumentar o número de usuários de transporte públicos, os membros da Arte em Movimento decidiram criar um concurso nacional que revelasse o melhor design para um ponto de ônibus.
domingo, 6 de dezembro de 2009
BRASILEIROS SÃO OS MAIS PREOCUPADOS COM O AQUECIMENTO
Ainda assim, foram os brasileiros que mais se destacaram nos resultados. 90% dos 800 entrevistados consideraram que o aquecimento global é um “problema muito sério”, o que colocou o Brasil como número 1 no ranking dos países conscientes da pesquisa.
Os argentinos ocupam a segunda posição da lista, com um percentual bem abaixo do brasileiro: 69% deles se preocupam com as mudanças climáticas. Os últimos lugares do ranking ficaram por conta dos EUA (44%) e da China (30%) – ironicamente, os dois países que lideram a lista das nações que mais poluem no planeta.
Mas, quando o assunto foi ter disposição para fazer algo que, de fato, ajude a combater o aquecimento global, os chineses se destacaram e ocuparam a primeira posição do ranking. Isso porque 88% deles estão dispostos a pagar preços mais altos de energia e 82% concordam que os países devam reduzir o ritmo do crescimento econômico para proteger o meio ambiente.
Os índices do Brasil foram mais baixos, mostrando que nem todos os brasileiros que se preocupam com as mudanças climáticas estão dispostos a fazer grandes sacrifícios para combatê-las. 79% concordam em diminuir o ritmo macroeconômico do país e 48% pagariam preços mais altos pela energia.
Ainda assim, os índices da pesquisa, de uma forma geral, foram considerados positivos para os pesquisadores do Pew Research Center e, segundo eles, servem para mostrar aos líderes que estarão em Copenhague que o mundo todo está de olho no que acontecerá com o clima daqui pra frente.