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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
RELAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA COM O PLANETA – O SEMIÁRIDO E SUAS GENTES
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
CARNAVAL INSUSTENTÁVEL
Segundo Heliana Marinho, gerente da Área Econômica Criativa do Sebrae, não existem levantamentos de quantas toneladas de produtos – entre fantasias, adereços e componentes de carros alegóricos – vão para o lixo, o que é mais um reflexo da falta de gestão, mas sabe-se que esse número não é pequeno. Uma escola do grupo de acesso, por exemplo, gasta entre 3 e 6 milhões de reais para colocar a escola na avenida. Cerca de 80% de todo esse valor é destinado à compra de insumos, o que representa um montante entre 2,4 e 4,8 milhões. No final, também cerca de 80% de todo esse material vai diretamente para o lixo comum após os desfiles.
Vila Isabel é única escola do grupo de acesso do Rio que pensa no meio ambiente, diz Sebrae. Escola durante desfile em dezembro 2009 Foto: Divulgação
Em outras palavras, todos os anos, as escolas do grupo de acesso do Rio de Janeiro jogam literalmente no lixo entre 1,92 e 3,84 milhões de reais. Péssimo para o bolso e para o meio ambiente. “Quando acabam os desfiles, começa o problema. A grande maioria dos materiais [utilizados] não permite desmonte, vão direto para o lixo, e as escolas não sabem estocar. Não precisa ser especialista para ver a quantidade de lixo que é gerada”, disse Heliana, em entrevista a O Eco. Segundo ela, a única escola que já começou a se preocupar com o assunto é a Vila Isabel.
Quando apenas o lado econômico é levado em conta, se sobressai novamente a falta de gestão: as contas não fecham. “O carnaval é muito intuitivo. Falta, primeiro, um grande trabalho de base”, diz Heliana. Para resolver o problema, o Sebrae desenvolve um trabalho com 40 escolas do grupo de acesso para tentar delinear planejamentos estratégicos. O objetivo é que, em 2011, o carnaval se torne uma festa um pouco melhor, do ponto de vista econômico e ambiental.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
MEIO MILHÃO DE PEIXES NATIVOS REPOVOA O VELHO CHICO
O peixamento ocorre todos os anos na Festa de Bom Jesus dos Navegantes a partir da parceria da Codevasf com a Prefeitura de Piaçabuçu. “Essa ação já é uma tradição nesta festa popular, que tem beneficiado especialmente o pescador que retira sua renda do Rio São Francisco. Nossa parceria com a Codevasf sempre foi forte e está cada vez mais trazendo resultados para os piaçabuçuenses”, afirmou o prefeito de Piaçabuçu, Dalmo Santana Júnior, durante o evento.
Para o superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Antônio Nélson de Azevedo, o povoamento do rio São Francisco, além de beneficiar os pescadores artesanais, também traz resultados positivos para o conjunto da população. “Os peixamentos ampliam a vida no rio. A partir do momento em que diversificamos as espécies com diferentes graus de desenvolvimento, estamos agindo para buscar um melhor equilíbrio ambiental neste importante ecossistema. Além disso, a participação da população torna essas ações uma atividade de educação ambiental importantíssima, já que aproxima as pessoas do rio ”, explicou. Antônio Nélson ainda reforçou o trabalho em parceria da Codevasf com a Prefeitura de Piaçabuçu, a exemplo dos peixamentos realizados em açudes públicos e comunitários localizados na zona rural do município.
Os peixes juvenis foram liberados em dois pontos situados às margens do rio São Francisco em Piaçabuçu. O primeiro povoamento ocorreu próximo ao ponto das balsas e o segundo foi realizado próximo à colônia de pescadores do município.
Fonte: Ascom/Codevasf
UM NOVO MAPA PARA OS PEIXES-BOI
Um novo levantamento quer atualizar essa realidade. Durante quatro dias – de 25 a 28 de janeiro – pesquisadores do Projeto Peixe-Boi iniciaram um mapeamento da distribuição desses mamíferos através de sobrevoos em ziguezague, de baixa altitude, bem lentos. A primeira etapa da pesquisa abarcou o litoral dos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba.
Os primeiros dados são animadores. Os pesquisadores avistaram 20 peixes-boi em todo o percurso. João Carlos antecipa que o número não pode ser lido como a população de indivíduos da região. Este dado só será obtido depois de definido o modelo estatístico e trabalhadas as informações coletadas de acordo com a metodologia. A partir daí, os pesquisadores vão extrapolar os números de animais observados para as áreas não abrangidas pelos voos a bordo do Cessna 172.
O mapeamento por avistagem consite em traçar um plano de voo em ziguezague na região onde o animal costuma habitar. O avião fica a 500 pés de altitude e voa a 120km/h – o mínimo permitido pela autoridades aeronáuticas. Dois observadores se posicionam em cada um dos lados do monomotor. Uma câmera na barriga da aeronave grava o que os olhos veem.
Reportagem completa: http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/23397-um-novo-mapa-para-os-peixes-boi
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
CONSUMO DE ENERGIA BATE RECORDE
Segundo dados do Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), foram 70.654 megawatts por volta das 15h; na quarta feira, o número havia sido 70.421 MW.
Para evitar uma sobrecarga nas hidroelétricas, a Petrobras precisou acionar 70% das usinas termelétricas movidas a gás.
Em discurso durante a inauguração do gasoduto Cabiúnas-Reduc, na quarta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia reforçado a importância do gás natural na produção de energia elétrica.
“Queremos ter autossuficiência em gás, mas sempre estaremos de olho em garantir a energia da casa das pessoas. Não tem sentido um motorista de táxi andando com carro a gás e a mulher em casa, no escuro”, disse Lula.
Com 179 quilômetros de extensão, de Macaé ao Rio de Janeiro, o novo gasoduto transporta 40 milhões de metros cúbicos de gás por dia e deve auxiliar o país a se tornar autossuficiente em gás natural. No entanto, segundo o presidente, mesmo que isso aconteça o Brasil não deixará de importar da Bolívia.
“Temos que ajudar a Bolívia, que é um país pobre. Não é porque a gente vai ter que vamos deixar de comprar. O papel de uma nação como o Brasil é ajudar países menores”, disse.
Atualmente, com o elevado consumo de energia, cerca de 40% do gás utilizado no país é boliviano.
A expectativa é a de que a média diária de consumo de energia em 2010 seja de 53 mil MW, um aumento quando comparado ao número de 2009: 50.643 MW. No entanto, a Agência Nacional de Energia Elétrica afirma que não há motivo para preocupações: a capacidade geradora do país é de 106 mil MW, o dobro do consumo.
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