Segundo dados do Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), foram 70.654 megawatts por volta das 15h; na quarta feira, o número havia sido 70.421 MW.
Para evitar uma sobrecarga nas hidroelétricas, a Petrobras precisou acionar 70% das usinas termelétricas movidas a gás.
Em discurso durante a inauguração do gasoduto Cabiúnas-Reduc, na quarta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia reforçado a importância do gás natural na produção de energia elétrica.
“Queremos ter autossuficiência em gás, mas sempre estaremos de olho em garantir a energia da casa das pessoas. Não tem sentido um motorista de táxi andando com carro a gás e a mulher em casa, no escuro”, disse Lula.
Com 179 quilômetros de extensão, de Macaé ao Rio de Janeiro, o novo gasoduto transporta 40 milhões de metros cúbicos de gás por dia e deve auxiliar o país a se tornar autossuficiente em gás natural. No entanto, segundo o presidente, mesmo que isso aconteça o Brasil não deixará de importar da Bolívia.
“Temos que ajudar a Bolívia, que é um país pobre. Não é porque a gente vai ter que vamos deixar de comprar. O papel de uma nação como o Brasil é ajudar países menores”, disse.
Atualmente, com o elevado consumo de energia, cerca de 40% do gás utilizado no país é boliviano.
A expectativa é a de que a média diária de consumo de energia em 2010 seja de 53 mil MW, um aumento quando comparado ao número de 2009: 50.643 MW. No entanto, a Agência Nacional de Energia Elétrica afirma que não há motivo para preocupações: a capacidade geradora do país é de 106 mil MW, o dobro do consumo.
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